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sexta-feira, setembro 29, 2006



FIGUEIRA DA FOZ
Urgências não vão ser despromovidas


Duarte Silva revelou ontem que o ministro da Saúde lhe garantiu que as Urgências não vão ser desclassificadas. No entanto, o assunto deu que falar, na Assembleia Municipal. O Serviço de Urgências do Hospital Distrital da Figueira da Foz mantém a valência médico-cirúrgica. A notícia foi avançada por Duarte Silva, ontem, na sessão da Assembleia Municipal (AM). O presidente da câmara relevou que o ministro da Saúde lhe deu garantias pessoais de que não haverá despromoção. Mais: Correia de Campos adiantou que vão ser feitos investimentos nas Urgências. Assim sendo, o serviço hospitalar não será despromovido para uma unidade básica. Isto apesar de não reunir os requisitos para manter a actual classificação (200 mil utentes). As características turísticas da Figueira terão pesado na excepção à regra estabelecida pelo titular da pasta da Saúde. Saliente-se que o Hospital da Figueira também serve os concelhos limítrofes. Os socialistas, através do deputado João Portugal e do líder local, António Paredes, acreditavam nesta solução. Contudo, isso não foi impeditivo do PS ter apresentado uma moção na AM contra a eventual desclassificação das Urgências. Mas não foram os únicos a fazê-lo, apesar da “boa-nova” já ter sido avançada por Duarte Silva. A grande confusão socialistas, sociais-democratas e comunistas apresentaram moções contra a temida despromoção das Urgências. Só o independente (eleito pelo Bloco de Esquerda) João Carlos Paulo se absteve de debater o assunto. Uma vez que as propostas apontavam no mesmo sentido, o PS propôs uma moção conjunta, obtendo a concordância do PSD. Nelson Fernandes, da CDU, não abdicou da sua moção, e condicionou o apoio à proposta do PS com a inclusão de um parágrafo que deixasse clara a necessidade da construção de uma unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes no hospital. Porém, os socialistas, depois de terem concordado, não aceitaram fazer a alteração.Depois da troca de “mimos” entre o PS e a CDU, as três moções foram a votos. E os resultados surpreenderam o partido do Governo, que viu a sua rejeitada. As da maioria municipal (PSD) e da CDU foram aceites. Perante tamanha confusão, o presidente da junta de Vila Verde, João Carronda, sustentou que se acabava de assistir a “uma coisa deplorável”.


29 SET 06 SEXTA-FEIRA em Diário das Beiras

Comments on ""

 

<Blogger Ricardo said ... (9:37 da tarde) : 

Ora aqui está uma bela noticia para todos os Figueirenses...
Isto a ser verdade claro.
Para ser brilhante, a noticia devia incluir o anuncio no "Não encerramento" da maternidade.
Como já tive oportunidade de dizer aqui, à custa da contenção de custos pode-se estar a hipotecar a saude dos figueirenses

 

<Blogger JAM said ... (10:33 da tarde) : 

Um alívio para nós que cá moramos, é mesmo. É uma vergonha o que Sócrates anda a fazer à saúde, é imperdoável. Ele que até se tem afirmado como Primeiro-Ministro na minha opinião mas na saúde está a cometer um erro, que lhe pode custar caro... A maternidade está por dias, era o que faltava o hospital ficar só como uma urgência básica, acabando com as cirurgias. Quem tivesse um acidente grave tinha tempo de chegar a Coimbra para ser operado?
Os bébes ainda podem nascer nas ambulâncias agora brincar com intervenções cirurgicas é uma coisa demasiado séria. A redução de custos está acima disto tudo? É triste.