A festa começa às 18 horas, com a primeira tourada em Barrancos. Depois de décadas desafiando a lei, Barrancos recebeu do Parlamento, em 2002, um regime de excepção para as lides de morte, permitindo a legalização desta festa onde os animais são mortos na arena. Longe das enchentes que a polémica e a comunicação social levava a Barrancos, a comissão de festas garante mesmo assim 20 mil pessoas numa praça bem recheada. Em honra da padroeira Nossa Senhora da Conceição, o espanhol Luís Mariscal e Armando Lopes e os portugueses António João Ferreira, Nuno Casquinha, e João Diogo Fera serão os matadores do toureio de Barrancos. Independentemente da opinião de cada um, de gostar ou não gostar, de proibir ou não proibir, o povo de Barrancos está de parabéns pelo modo corajoso e tenaz com que se debateu por um elemento importante do seu património cultural. No fim de contas, o que faz com que haja diversidade cultural, são as lutas travadas por cada povo no sentido de manter as suas tradições. Senão, qualquer dia seríamos um povo monolítico sem qualquer identidade. Além de que as touradas fazem parte de uma indústria que movimenta milhões, que vai desde os criadores (de cavalos e touros) até toda a organização de espectáculos por este Portugal fora.
|
Comments on "Barrancos - A luta por uma Tradição"
title="post a comment on 'Barrancos - A luta por uma Tradição'">post a comment