A “Bandeira Azul” foi este ano atribuída a 207 praias, mais 16 do que no ano passado e quase metade do total de zonas balneares designadas no país, anunciou a Associação Bandeira Azul de Portugal.Na campanha Bandeira Azul para este ano entraram pela primeira vez 16 zonas balneares e estrearam-se seis municípios: Arouca, Aveiro, Figueiró dos Vinhos, Calheta, Ribeira Brava e Ponta do Sol.O Algarve voltou a ser a região que recebeu maior número de Bandeiras Azuis, com 55 praias. Lisboa e Vale do Tejo recebe 48 bandeiras, enquanto que o norte arrecadou 35 bandeiras, o centro 17 e o Alentejo 12.O arquipélago dos Açores recebeu 26 bandeiras azuis e a Madeira 15 galardões da qualidade.As 207 bandeiras conquistadas este ano em Portugal vão agora ser alvo de uma nova inspecção pela Associação Portuguesa da bandeira Azul, para certificar que a partir de 1 de Junho, quando começa a época balnear, continuam a cumprir os requisitos da qualidade.Entre os critérios da atribuição da bandeira azul estão a qualidade da água, a educação e gestão ambiental (não podem haver cães nas praias) e equipamentos como os caixotes de lixo, limpeza de sanitários e veículos motorizados a circular.A primeira bandeira vai ser içada no dia 9 de Junho na praia da Comporta, concelho de Grândola, e a partir daí começarão a ser içadas as restantes após a vistoria das autoridades. Comparando com anos anteriores, este é o ano com mais bandeiras.“Portugal está no topo dos países do sul da Europa quando se comparam as bandeiras atribuídas e as zonas balneares designadas. Este ano os galardões vão chegar a 49 por cento das zonas balneares, bastante mais do que países como a Espanha, Turquia ou Grécia”, afirmou o presidente da Associação Portuguesa Bandeira Azul, José Archer.No concelho da Figueira da Foz serão içadas bandeiras azuis nas praias de Quiaios, Relógio, Cova-Gala, Costa de Lavos e Leirosa.
“A Figueira é um destino turístico de eleição”
José Elísio, vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, responsável pelo pelouro do Ambiente, diz estar “muito optimista” em relação à próxima época balnear. Apesar de, afirma, “termos a consciência de que o país está a passar uma fase económica difícil”.A atribuição do símbolo da Bandeira Azul é, para o autarca, “um símbolo que atesta a qualidade das nossas zonas balneares, não só das próprias águas e areal, mas também de todos os equipamentos de apoio”. Uma situação relacionada, também, com a existência de passadeiras de madeira que permite um melhor acesso à linha de água, nomeadamente de uma população portadora de deficiências físicas.“A Bandeira Azul irá chamar até nós turistas, nacionais e estrangeiros. Muitos deles – e alguns figueirenses – não conhecem as potencialidades e valências das praias das chamadas freguesias peri-urbanas”, realçando aqui a existência, nas imediações, de parques de lazer e de merendas.Neste particular, lamenta que o governo, através dos Serviços Florestais, não tenha permitido a construção de uma zona deste género com grelhadores e outros pequenos equipamentos. “Só neste país é que isto acontece, é ridículo e impossível de conceber. Vamos lá fora, e vemos estruturas destas por todo o lado, salvaguardando a segurança, claro”.Ainda assim, e atendendo às cinco praias galardoadas, José Elísio defende que “a Figueira da Foz, uma vez mais, será um destino turístico de eleição”. |
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