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sábado, janeiro 20, 2007

Isto há coisas!

Agora entendam...
O Governo deixou cair as "manifestações de fortunas" na declaração de IRS deste ano, até agora visto como um instrumento fundamental para o combate à fuga e fraude fiscal. É que, ao contrário do exigido em 2006, os impressos do IRS para 2007 não obrigam à declaração de compra de bens imóveis ou viaturas acima dos 250 mil euros e 50 mil euros, respectivamente. (dn)
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O luxo de alguns a miséria de todos.
A avaliar pela notícia vinda a público no CM, onde se dá conta que foram vendidos 935 automóveis de luxo, em Portugal, no ano passado, mais 63,4 por cento do que em 2005, concluímos que os Senhores presidentes e vogais dos Institutos Públicos, Auditorias, Órgãos, Comissões, Autoridades, Reguladoras, Conselhos, Gabinetes, Centros, Fundações, Agências, Fundos, Empresas Municipais, Empresas Públicas, Deputados e Políticos influentes terão, pelo menos alguns, decidido trocar de carro.
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Taxa de desemprego, a subir ou a descer...
Segundo os dados divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), tem diminuído o número de desempregados nestes últimos meses. A acreditar nas contas deste Instituto, todos nos devemos congratular com isso. Afinal, tudo estará em consonância com as palavras do primeiro-ministro quando afirma que “a economia está a crescer um bocadinho” .
Contudo, quando somos confrontados com notícias como aquela que pode ler-se no JN onde, em oito meses, de Março a Outubro deste ano, perto de cinco mil pessoas viram cortado o subsídio de desemprego por terem recusado o trabalho ou a formação profissional proposto pelo (IEFP), a nossa satisfação desaparece.
Não é lícito, não é correcto, que as pessoas que não aceitam o trabalho proposto pelo Instituto, por uma qualquer razão, o trabalho proposto ser desadequado face às habilitações do desempregado ou estar demasiado longe da sua residência ou qualquer outro motivo de índole pessoal, deixem de figurar para efeitos estatísticos no cálculo do número de desempregados.
Na verdade, o facto de as pessoas não aceitarem o trabalho proposto não as transforma, por esse motivo, em pessoas empregadas.
É um erro técnico do Instituto que assim não estará a cumprir as suas funções. Os números obtidos, nesta lógica viciada, quanto à taxa de desemprego, não têm forçosamente que agradar ao governo. Ainda que, como nós sabemos, ser o seu presidente de nomeação governamental e, como tal, sujeito a uma demissão a qualquer momento.
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As previsões do Senhor Feliz (Teixeira dos Santos)
A taxa de inflação média dos últimos doze meses situou-se em 3,1% no final de 2006, ou seja, mais 0,8 pontos percentuais do que tinha sido projectado pelo Executivo. O erro do Governo na sua previsão foi assim o mais elevado desde 2002
Maldonado Gonelha, vice-presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, foi nomeado pelo Governo presidente da Caixa Geral de Aposentações (CGA).
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N.S.

Comments on "Isto há coisas!"

 

<Blogger Belinha Fernandes said ... (11:48 da manhã) : 

Esta é boa, realmente essas pessoas continuam a estar desempregadas!!Eu sabia que as pessoas que estão em formação tipo Fordesq ou outras, não contam para a estatística de desmpregados, o que já me parecia uma boa e incompreensível mascarilha dada a qauntidade de cursos desses.O que se passa agora é tudo resultado de uma questão burocrática: pelo facto de recusarem emprego e formação por ordem do IEFP deixam de estar inscritas no IEFP como desempregadas-é tipo uma sanção - e depois não aparecem nas estatísticas...pois não constam como desempregadas. Bonito, não é? É uma forma de baixar o desemprego...

Finalmente corrigi uma injustiça: coloquei um link para vós na minha página em retribuição do meu!:-)

Boa semana