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terça-feira, abril 25, 2006

A caminho do quê? Futuro? Qual?


Estás á espera do quê?
Se não fores tu , ninguém mais resolverá o teu futuro!!!
E por esta terra, vamos lá a saber o que deve ser melhorado, sem fazer qualquer alusão ao cartaz anterior, escreve sobre o que deve ser instituído neste país e,ou região para que possamos ser leves de consciência e não atrair todos os coitadinhos da barraca com parabólica e sim mostrar como se governa e como se constroi em harmonia pelas regras e bons costumes em nome de todos nós! Povo íntegro de Portugal.

Comments on "A caminho do quê? Futuro? Qual?"

 

<Anonymous Anónimo said ... (8:02 da tarde) : 

É salutar a "chavedespedro" preocupar-se com a corrupção e à partida parece-me uma boa ideia, embora utópica, dar sugestões para acabar com esse mal.
Comecei por ir consultar o dicionário da língua portuguesa:
Corrupção=acto ou efeito de corromper;devassidão;desmoralização
Corromper=tornar podre; estragar; infectar; desnaturar;perverter
Devassidão=qualidade daquele ou daquilo que é devasso; libertinagem
Desmoralização= acto ou efeito de desmoralizar
Desnaturar=tornar oposto aos sentimentos que são naturais ao homem; tornar desumano ou cruel
Perverter=tornar perverso; tornar pior; depravar; alterar; transtornar; desvirtuar; interpretar mal
Devasso=libertino
Libertinagem=de modo libertino
Perverso=mau; traiçoeiro;ferino
Libertino=devasso; impio
Ferino=semalhante a uma fera;feroz; sanguinário;cruel
Ímpio=que não tem piedade; desumano

Após ter feito uuma reflexão sobre esta consulta só me apetece sugerir. ACABEM COM OS POLÍTICOS !!!!!

 

<Anonymous Anónimo said ... (4:00 da tarde) : 

Yo no creo en Bruxas...Pero que las hay, las hay.

É um princípio inquestionável da nossa Constituição, a igualdade dos cidadãos perante a lei. Mas não é bem assim, há uma aldeia ‘gaulesa’ que resiste, o Fisco, aí há uns que são mais iguais do que outros. No mesmo país onde o governo decidiu divulgar os nomes dos que devem ao fisco, o mesmo governo decidiu também que há uns quantos que não correm esse risco e, como se isso não bastasse, até estão dispensados de pagar a totalidade das dívidas, basta-lhes pagar 5% desse montante para entrarem no Reino dos Céus.

O esquema da fraude detectado pela operação furacão revelado pela comunicação social era simples. Um empresário com elevados lucros que quer fugir ao fisco pede apoio de consultadoria a um banco. O banco constitui uma empresa fictícia num paraíso fiscal, em nome do candidato a burlão. Esta empresa emite facturas ao dito empresário de valor igual ao lucro. Esse lucro é reduzido a zero. Essas facturas são pagas pelo empresário à empresa fictícia que é dele. O dinheiro é efectivamente transferido para o tal paraíso fiscal e fica ao abrigo de qualquer imposto porque nesse paraíso fiscal não se pagam impostos. De seguida o banco coloca em nome do empresário, numa conta do estrangeiro, investe-a em acções, em obrigações ou outros valores mobiliários. O banco recebe uma comissão e o empresário, ganharam ambos com a fraude.

Em 2004 o fisco detecta em Braga este esquema e o Ministério Público (supõe-se que em colaboração com o fisco, como a comunicação social revelou) uma investigação.

Em 29 de Julho de 2005 é publicado o orçamento rectificativo pelo governo Sócrates. Nesse diploma (Lei 39-A/2005) é aprovado o RERT - Regime Especial de Regularização Tributária, que descriminaliza as operações de fraude fiscal, desde que seja apresentada uma declaração, se transfira o dinheiro para Portugal e se pague uma taxa de 5% sobre o montante dos capitais fugidos ao fisco.

Para que não fiquem dúvidas o RERT diz expressamente que se aplica aos "depósitos, certificados de depósito, valores mobiliários e outros instrumentos financeiros" fugidos para o estrangeiro. Que simpatia este fisco…

Entregue a declaração, transferido o dinheiro para Portugal e paga a taxa de 5%, o RERT explicita que:

1. Extingue-se toda a responsabilidade criminal

2. Extinguem-se todas as obrigações fiscais

Em português médio isso significa que o governo Sócrates amnistiou do crime de fraude fiscal e perdoou as dívidas fiscais a todas as pessoas que fugiram ao fisco e colocaram capitais no estrangeiro. Mesmo que se prove essa fraude, está aprovada a amnistia.

E como se tanta bondade não bastasse, estes burlões mereceram tratamento VIP, a declaração e a taxa dos 5% não são entregues ao fisco, mas antes ao Banco de Portugal, que garantirá total confidencialidade, isto é, nem o fisco fica a saber quem são os que fogem ao fisco em Portugal. Os outros portugueses, não necessariamente burlões pois nem todas as dívidas resultam de burlas, vão ver os seus nomes escarrapachados na Internet, e com ficha nos serviços, serão contribuintes de risco.

No final de 2005 o Ministério Público e a Polícia Judiciária lançam a operação Furacão que teve grande impacto na comunicação social, que por aquilo que se tem ouvido tende a tornar-se em Suão.

Nessa data já estava em vigor o RERT, que amnistiou a fraude. No Sábado passado o Público traz a notícia de uma amnistia anunciada. Diz o Público que o processo da operação furacão ia ser arquivado.

Temos que respeitar os princípios e partir do princípio de que se trata de pura coincidência, como nos filmes teremos que aceitar a regra de que “qualquer coincidência com a realidade era pura coincidência”. O governo não sabia nem da investigação nem dos nomes dos investigados, o segredo de justiça é assim.

Apetece dizer como os espanhóis: Eu não acredito em Bruxas...Mas que as há, há.

 

<Anonymous Anónimo said ... (5:26 da tarde) : 

A corrupção precisa de todos nós... Neste mundo corrupto só tens duas hipoteses... ou corrompes, ou és corrumpido. Se queres tentar mudar o mundo, então, boa sorte, mas, não te prevejo grande futuro. Não se pode acabar com a corrupção quando são os corruptos que fazem e aprovam as leis...
Tenho dito

 

<Anonymous Anónimo said ... (10:39 da tarde) : 

A corrupção está em todo lado NÃO É?

 

<Blogger JAM said ... (4:35 da tarde) : 

A corrupção é visível nas leis em Portugal. Há uma lei mas há logo a seguir uma contra-lei. O bom advogado é esse, aquele que consegue explorar bem a contra-lei e levá-la a seu favor e do seu cliente. É um facto mas não é assim que o país vai para a frente, nunca na vida! o factor c muito usual cá safa muita gente é verdade mas é uma das grandes razões pela nossa incredibilidade lá fora.

 

<Anonymous Anónimo said ... (5:47 da tarde) : 

ai metes a amarelo pra ningem ver tá boa esta