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segunda-feira, setembro 11, 2006

WTC 5 Anos depois - A Memória


Cinco anos depois... A América não esquece e o Mundo também não! Em menos de duas horas os EUA foram surpreendidos como nunca na sua história. Nem em Pearl Harbor se tinham registado tantas baixas humanas. Quatro aviões comerciais sob o comando de terroristas despenharam-se, dois deles nas Torres Gémeas em Nova York, um no Pentágono em Washington e ainda outro na Pensylvânia em solo deserto. Foram mais de 3000 vidas que se perderam por culpa de um plano bem orquestrado da Al Qaeda, que teve como objectivo ferir a nação mais poderosa do mundo e consequentemente pôr em alerta todo o Mundo Ocidental. Daqui para a frente o Mundo nunca mais foi igual... seguindo-se a guerra do Afeganistão, Iraque, agora no Líbano e as que ainda virão.De férias em South Darthmouth,perto de New Bedford no Estado de Massachussetts, tive a oportunidade de viver de perto os atentados.
Lembro-me que nesse dia saí de bicicleta de manhã. Quando voltei a casa liguei a televisão e vi as Torres Gémeas em chamas... como muitos naquele momento não percebi o que estava a acontecer. Só depois reparei a gravidade da situação, à medida que o tempo passava e mais embates se confirmavam.
Um, dois, três, quatro, as imagens não paravam de ser repetidas, parecendo tratar-se mais de um filme de Hollyood do que da vida real. Sentiu-se o pânico e o medo nas ruas, nos centros comerciais que acabaram por ser encerrados mais cedo, em todo o lado. O alerta vermelho foi declarado e o espaço aéreo Norte-Americano encerrado.
A segurança tornou-se uma obsessão, nas ruas, nas grandes superficies comerciais, em todo o lado e especialmente nos aeroportos. Por sorte o voo para Portugal estava agendado para o primeiro dia em que o "Logan Airport" em Boston abriu, 5 dias após os atentados, permitindo o regresso na data prevista.
Foi assim há cinco anos atrás... quando ninguém sequer sonhava, embora as "teorias da conspiração" digam o contrário!
Milhares de corpos ficaram desfeitos nos escombros do WTC.
Um novo arranha-céus vai nascer no mesmo local, algo que tem causado discussão principalmente entre as famílias que perderam os seus queridos. Elas defendem que devia-se construir um monumento em homenagem às vítimas. Não há muito tempo atrás fizemos destaque num post a essa torre que vai substituir as antigas-
A Torre da Liberdade.
Hoje a Chave de São Pedro relembra todos os que morreram nesta tragédia. Não esquecemos aquelas pessoas que, como qualquer outro dia, levantaram-se, vestiram-se, foram para o trabalho sem imaginar que não iriam voltar ao fim do dia, e entretanto atirando-se vertiginosamente para a morte dos andares mais altos das Twin Towers. Descansem em paz.

Comments on "WTC 5 Anos depois - A Memória"

 

<Anonymous Anónimo said ... (11:46 da manhã) : 

Então pessoal não há informações do volei esta semana?
Calculo que este não saiu á casa....

 

<Anonymous Anónimo said ... (12:21 da tarde) : 

Foi uma final disputadissima a 5 sets até aos 21 pontos. Ganhou a Equipa constituida pelo Espinho, o Marco, o Aniceto e o Manata, contra a equipa do Armando, o Patrese, o Fino e o João Camarão.
Nunca poderia sair à casa porque o C.M.C. não apresentou qualquer equipa.

 

<Blogger JAM said ... (3:09 da tarde) : 

Gostava era de ver o pessoal a falar do que interessa.
O 11 de Setembro é o tema de destaque hoje na América e no mundo inteiro. Há menos de uma hora (8:45h nos EUA), Nova York parou para homenagear as vítimas dos atentados. Um dia triste que nunca vai ser apagado da memória... apesar de muitos se terem ficado a rir com a tragédia. Em Portugal há ainda muita gente dessa, vips inclusivamente que falam do assunto com satisfação. É uma falta de ética enorme ironizar um dia que mudou o mundo de forma quase radical, que nos afecta todos os dias parecendo que não. A doença anti-américa da Esquerda nacional não é mais do que um recalcamento, o mesmo que dizer "nós não gostamos deles mas gostávamos de ser como eles..." É uma imagem de marca, só para a fotografia. Os EUA têm muitos defeitos como todos os outros, agora o que seria do mundo se não fossem os americanos? e se o 11/9 tivesse sido em Portugal, já alguem pensou o que era?

 

<Blogger Ricardo said ... (4:12 da tarde) : 

Carta aberta de Bin Laden a todos os membros da Al Qaeda.

Meus caros
Por Alá
Aconselhamos todos os filhos de Maomé a não tentarem qualquer atentado em Portugal. É um país complicado. Uma acção nossa dificilmente traria algum proveito para a nossa Sagrada Causa.



1 - Nenhum ataque por nós tentado teria resultados mais espectaculares no congestionamento do tráfego ferroviário do que aquele conseguido pela própria CP.
2 - É difícil planear um atentado em comboios e autocarros. Nunca se consegue saber a que horas passam nem sequer os dias em que circulam, devido às greves constantes.
3 - A reivindicação do atentado seria de uma inutilidade extrema. A oposição portuguesa iria imediatamente culpar o ministro da Administração Interna, o secretário de Estado dos Transportes e as empresas transportadoras. Qualquer alegação da nossa parte seria recebida com desdém pelo Bloco de Esquerda. "Al-Qaeda? 'Teja calado, c ..... . 'Tá-se mesmo a ver c'a culpa é dos c ...... das empresas capitalistas e do governo que lhes apara o jogo. Fazem tudo para poupar uns trocos. Isto é de certeza uns motores mal amanhados que compraram na Coreia do Sul, de uma fábrica que deixou aqui centenas no desemprego. É o que lhe digo, amigo, a globalização f ... isto tudo. Al-Qaeda... Tenha juízo, pazinho."
4 - Alertamos também para a dificuldade de organizar uma acção como a de Madrid. Em Portugal, mal um de vocês deixasse uma mochila no comboio, logo um simpático português correria atrás de vocês a gritar "Ó chefe, chefe, esqueceu-se do seu saco, amigo." E depois pensaria para si mesm "Sacana do indiano ainda faz má cara. Vem um gajo aqui de manhãzinha, descansadinho da vida e ainda tem de ser criado desta estrangeirada toda."
5 - Não será fácil mobiliar o povo contra a presença de tropas portuguesas no Iraque. Os portugueses, pelas informações que obtivemos, gostariam que TODA a GNR - principalmente uma tal BT - estivesse destacada no Iraque ou em qualquer lugar bem longe do país.
6 - A detonação por telemóvel é também bastante desaconselhável. Devido à quantidade de telemóveis em território português, existe o perigo real dos explosivos rebentarem em alturas menos próprias com algum dos constantes toques que se fazem ouvir a toda a hora e em qualquer lugar.
7 - Também gostaríamos de alertar para o perigo real da presença de jornalistas da televisão no local dos atentados a perguntar às pessoas o que sentem depois de terem ficado sem uma perna, com a cara desfeita ou
partidos em dois. Ao pé dessa gente, a AQ é um bando de organizadores de festas de salão.
Procurem mas é outro sítio, que esse já está suficientemente rebentado.
Vosso, Binbin

 

<Blogger JAM said ... (4:42 da tarde) : 

hahaha é o k nos vale é sermos assim...

 

<Anonymous Anónimo said ... (6:11 da tarde) : 

fazer graçolas com um tema destes?..
Bom, voces é que lá sabem................

 

<Anonymous Anónimo said ... (6:40 da tarde) : 

Pra quando uma gaivota carregada de merda para embater no bairro social da cova da gala?

 

<Blogger JAM said ... (9:47 da tarde) : 

"Imagine" John Lennon

Imagine there's no heaven,
It's easy if you try,
No hell below us,
Above us only sky,
Imagine all the people
living for today...

Imagine there's no countries,
It isnt hard to do,
Nothing to kill or die for,
No religion too,
Imagine all the people
living life in peace...

Imagine no possessions,
I wonder if you can,
No need for greed or hunger,
A brotherhood of men,
imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I'm a dreamer,
but Im not the only one,
I hope some day you'll join us,
And the world will live as one

É nestes momentos que podemos imaginar tudo isto...

 

<Blogger Marco Aurélio said ... (10:44 da tarde) : 

Acho que os Ianques deviam se lembrar também dos mortos do Vietnã, Iraque, da Nicarágua, e de outras matanças que eles promoveram. Sem falar nos regimes ditatoriais que se instalaram na América Latina com o apóio do Tio Sam. O número de vítimas foi bem mais elevado do que a dos atentados as torres gêmeas. De qualquer jeito sempre os inocentes é que morrem, como no caso do WTC.

Um abraço

Marco Aurélio

 

<Blogger Ricardo said ... (9:52 da manhã) : 

Sim, concordo.
Mas há que relembrar continuamente que no mundo actual há pessoas cujo objectivo é matar o maior numero de pessoas para chamar atenção para a sua causa. Pessoas que não têm respeito por ninguem e por isso não merecem o minimo de respeito. Pessoas capazes de mandar aviões contra edificios e por bombas em comboios cheios de gente, em nome de um Islão que até nem defende nada disso. Não se pode entrar no erro de culpabilizar as vitimas, como eu já ouvi uma pessoa dizer "Os Americanos tiveram o que mereciam".
Não sei se já notaram mas nos ultimos 5 anos tem havido mais atentados e tentativas de de atentado na Europa do que nos Estados Unidos. Um dia pode-nos calhar a nós.

 

<Anonymous Anónimo said ... (10:57 da manhã) : 

mas que raio de recalcamento voces têm em relação ao bairro social da gala. e ainda por cima assinam com o meu nick comentários de mau gosto. "gaivotas carregadas de merda" "embates contra o bairro social"
mas o q é isto?

 

<Blogger JAM said ... (1:25 da tarde) : 

Pedimos a todos que não usem duplos porque é feio meter palavras na boca de outras pessoas com o mesmo nick.

 

<Anonymous Anónimo said ... (2:49 da tarde) : 

O vasto noticiário gerado pelos cinco anos decorridos sobre o 11 de Setembro poderá ser dividido em duas grandes áreas: a que os aborda essencialmente da perspectiva humana da tragédia, não apenas nesse dia, mas com todas as sequelas, nomeadamente em Nova Iorque e nos EUA, e a que poderemos designar por de índole mais política, a que de uma ou doutra forma se dedica a analisar a evolução da situação, fazer o julgamento das reacções, a avaliação dos resultados obtidos pelas medidas entretanto defendidas e aplicadas.Insatisfeito com o carácter fragmentário desta informação e visando até um trabalho de maior dimensão, dediquei-me à organização de um dossier limitado no tempo (a imprensa de um mês antes e um mês depois) que permitisse tentar uma visão de conjunto. Naturalmente ainda incompleto, algumas conclusões são já possíveis.Relativamente a uma intervenção directa sobre os responsáveis dos atentados pode dizer-se que quase nada de substancial foi conseguido: a Al-Qaeda não apenas mantém a sua capacidade (demonstrada, de resto, no facto de se terem verificado outros atentados), como existe mesmo um consenso de que circunstâncias várias (Iraque, Palestina, etc.) largamente têm contribuído para um aumento da sua influência a que, plausivelmente, corresponderá uma maior capacidade operacional.Mesmo para além das fronteiras político-ideológicas estritas da organização, é uma evidência que o relacionamento com o Islão em geral nada melhorou nos últimos anos, com a preciosa contribuição de erros criminosos como cárceres secretos, raptos, etc.Igualmente catastrófico é o panorama político-militar. O Afeganistão, onde a intervenção inicial parecia proporcionar alguns resultados, afundou-se novamente num absoluto caos onde a duplicação da produção de ópio este ano é uma estentórica demonstração da batalha perdida. Do Ira-que, basta ler os títulos diários. A cada vez mais melindrosa situação com o Irão e a Síria teve uma clara expressão na louca aventura israelita no Líbano.Como estamos cinco anos depois?Em 11 de Setembro o terrorismo actuou pelas suas próprias mãos, mas o que obteve depois foram os erros de outras mãos a proporcionar-lhe.