Movimento Parque Verde

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terça-feira, outubro 31, 2006

O abate de um guerreiro!


Foi hoje que, por motivos de doença, um Golf III, com a linda idade de 14 anos, mais de 250.000km e muita, mas mesmo muita história, foi para abate.
Nada mais que o meu primeiro carro.
Ficará para sempre na memória! Na minha e na de muitos mais!

Trick or Treat?

Portugal não é um país com grande tradição na comemoração do Dia das Bruxas.
No entanto, como, talvez por solidariedade global, importamos as tradições de todos os Povos, hoje vai haver muita gente a vestir-se de bruxa e outros personagens!
Desde que haja festa, o Portuga está lá!
Boas Bruxarias...

Alguem sabe guiar esta coisa?

Mercedes Benz F200!
Reparem na ausência de volante convencional!





domingo, outubro 29, 2006

Praia da Claridade

O nome da praia já vem de longe, mas agora alguém quer que seja levado à letra.
Isto foi o que pensei, tentando perceber o que se passa nas cabeças de quem programa os temporizadores da iluminação pública, mais propriamente das passadeiras da praia.
Deviam ser umas 5 da tarde e um sol radiante, estava eu na Emanha, e quando olho para a praia em direcção do Oasis e zona envolvente vejo os candeeiros das passadeiras todos acesos, como se tratasse de uma arvore de natal.
Quando se fala que o preço da electricidade vai subir outra vez, aqui está um belo exemplo de poupança.

sábado, outubro 28, 2006

Não é mais um jogo...

Faltam horas, já poucas horas para vermos mais um FC Porto-Benfica na cidade do Porto. Por mais que falem, por mais que queiram normalizar este jogo, o antes e o depois dele, é tarefa impossível. Sempre teve este sabor picante, as trocas verbais entre presidentes, que fazem deste clássico único, na minha opinião o mais escaldante do futebol português. E porquê? porquê tudo isto? Se reflectirmos bem não é um só um jogo que vai ser jogado, não são só 3 pontos que estão em disputa, é um problema cultural e histórico...
O bairrismo e o orgulho tripeiro é bastante notório ainda na Invicta, algo que transforma este embate e faz das bancadas das Antas (agora do Dragão) um inferno anti-benfica e mais... anti-"mouros", nome designado pelos portuenses aos lisboetas. O desejo de derrotar e esmagar no Porto o seu maior rival, o Benfica, é o objectivo número um. E se recordarmos a história e observarmos o presente também concluimos que o Porto nunca se conformou por Lisboa ser a capital e deter o poder de influência, daí a rivalidade existente desde há muito entre as duas maiores cidades do país. É isto o FCP-SLB, na sua mais pura verdade. Logo à noite o cenário vai repetir-se. Um jogo escaldante da 8º jornada, que todo o Portugal vai ver ou ouvir hoje a partir das 19h 45.
O Benfica sem Miccoli, expulso no jogo com o Estrela da Amadora exageradamente, está moralizado para trazer a vitória das Antas. Falando da pedagogia dos árbitros tão apregoada na época transacta... onde está ela? de certeza que na Luz não esteve no passado Domingo. Onde está aquela teoria de manter os melhores jogadores nestes jogos? Ainda me lembro no ano passado quando tudo estava com medo de o Liedson levar vermelho antes dos derbys com o Benfica ou não foi? Então há contenção só para um lado? O que fez o Miccoli? É derrubado daquela forma e levantou-se com ar de chateado naturalmente. Segundo amarelo? Por amor de Deus, não brinquem com isto. Depois não querem que se fale dos árbitros e achava muito bem, mas assim é impossível! O "Sistema" continua por aí... e não haja ilusões.
Quanto ao FC Porto é favorito claramente. É Campeão Nacional e vai jogar em casa, no seu estádio, arriscaria a dizer todo de azul e branco. A "guerra dos bilhetes" deixou o público encarnado fora do clássico. Só mesmo comprando nas bilheteiras do Dragão, esse problema se resolverá. Que seja um grande clássico, que haja jogadas bonitas e bons golos se possível!

sexta-feira, outubro 27, 2006

Regresso ao Passado

Nao resisto! Tenho que partilhar convosco este momento raro registado hoje à tarde.
Um comboio com máquina a vapor, em pleno funcionamento, a caminho de Santa Apolónia para os festejos dos 150 anos do Caminho de Ferro Português.
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RAVE - Rede de Alta Velocidade

É já amanhã que vai ser apresentado (de novo) o Projecto de Alta Velocidade Português.
Na data em que o Caminho-de-ferro em Portugal celebra 150 anos de existência, irá repetir-se a viagem inaugural de Santa Apolónia até ao Carregado, com pompa e circunstância. Já na Estação do Carregado, em limpezas há uma semana, será destapada uma lápide a celebrar a ocasião.
Será lá, em princípio, que os nossos responsáveis governamentais irão destapar o véu sobre a RAVE. Já muito se falou sobre este tema, muitas verdades se disseram e muitas mentiras e “não verdades” também.
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Fala-se das ligações Lisboa-Porto, Lisboa-Madrid, Porto-Vigo, Aveiro-Salamanca, Sines-Elvas, Faro-Huelva, enfim, varias linhas e combinações para a futura rede de Alta Velocidade Portuguesa.
Sendo um projecto de grande investimento, há naturalmente defensores do Sim e defensores do Não.
Os do “Sim” invocam a redução dos tempos de percurso, a criação de uma infraestrutura de transporte ferroviário de sucesso, o aumento do P.I.B. e o aproveitamento dos fundos europeus destinados ao projecto de ligar todas as Capitais pela Alta Velocidade.
Por sua vez os adeptos do “Não”, insistem que é um investimento demasiado alto para a dimensão de um país com bastantes carências em diversas áreas, que a rede ferroviária existente é mais que suficiente e que este projecto vai afundar o país financeiramente.
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Pois em minha opinião, ambos os sectores têm alguma razão.
O País tem carências em muitas áreas, a rede é mais que suficiente em alguns percursos para consumo interno e não podemos actualmente ter uma rede de Alta Velocidade à semelhança e dimensão da de Espanha ou França.
No entanto, Portugal não se pode dar ao luxo de ficar fora deste projecto, sob o preço de comprometer o futuro desenvolvimento do país, isolando-o.
O problema em jogo não é só a Alta Velocidade com a consequente diminuição dos tempos de percurso ou o aumento do P.I.B. que tanto se fala, mas também o risco de, daqui a 10, 20 anos e por aí diante, Portugal se tornar numa Ilha Ferroviária.
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Portugal e Espanha, nas suas redes convencionais, são os únicos países da Europa que têm a chamada “bitola ibérica”, ou seja, os dois carris da via estão distanciados de 1668mm, enquanto que no resto da Europa, a “bitola europeia” é 1435mm (o nosso Metro já é nesta bitola). Ora, a Espanha já tem uma enorme rede ferroviária de Alta Velocidade em “bitola europeia”, vai uma década ou mais à nossa frente, aliás como tem andado em quase tudo nos últimos tempos.
As vias novas a serem construídas em Espanha no futuro, serão sem dúvida em “bitola europeia”, em nome da uniformização da rede, permitindo o acesso de todos os comboios a todas as linhas.
E nós? Continuamos com linhas diferentes das do resto da Europa?
Se sim, daqui a uns anos, as mercadorias e pessoas que queiram entrar e sair do país, têm de trocar de comboio na fronteira, com os custos que isso acarreta e com as implicações negativas na competitividade do país. Isto numa época em que com o aumento dos preços dos combustíveis, o transporte ferroviário se torna cada vez mais competitivo. Tudo isto, segundo diz a lenda, por culpa de um “génio” que com medo das invasões da Península Ibérica por meio ferroviário mandou aplicar, em consonância com Espanha, uma bitola diferente da que os outros usavam.
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Portugal tem de embarcar no Projecto de Alta Velocidade, aproveitando os fundos europeus disponíveis, para já ligando Lisboa e Porto ao resto da Europa, mantendo no entanto o olho na futura construção de outras ligações a Espanha, sempre em “bitola europeia”.
A ligação de portos com Sines e Aveiro a esta rede, são também essenciais no futuro, para aproveitar a nossa costa, com enormes potencialidades, como ponto de entrada de mercadorias, com rápida ligação ao resto da Europa.
Ligações Transversais a Espanha.Só assim poderemos sonhar com integração de Portugal numa Rede Ferroviária a nível europeu.
Quanto à ligação Lisboa-Porto, acho que primeiro que tudo se deveria pensar em colocar a Linha do Norte em condições. Há troços que estão uma miséria.
É tempo de concluir os projectos e passar à construção.
Amanhã se verá se da cartola do ministro sai um coelho ou um pardalito.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Conversas à mesa de café!

Após o almoço, normalmente há sempre aqueles 5 ou 10 minutos para tomar café e meter alguma da conversa em dia.
Um destes dias, um colega meu cuja mulher tem uma Farmacia contou uma situação caricata que lá se passou.
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Apareceu na Farmacia um individuo de fato e gravata, todo executivo que, chegando-se ao balcão, de um modo discreto e num ton de voz comprometido, perguntou:
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- Tem alguma coisa para os caranguejos?
Ao que a farmaceutica retorquiu.
- Caranguejos? Quais Caranguejos?
Com um ar serio e apontando para a zona púbica ele respondeu
- Para estes Caranguejos.
E num ton de voz um pouco mais alto, a farmaceutica, já esclarecida...
- AH, prós Chatos!
Ao que o gajo acenou com a cabeça.
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Mas quem é que se lembraria de chamar Caranguejos aos Chatos?
Está aqui está a chamar Chatos aos Caranguejos!
Já tou a imaginar a confusão na cabeça do homem.
- Ora vamos lá comer uns Chatos e beber umas Minis!
Ou na cervejaria.
- Traga aí um quilinho de Chatos.
Por acaso não sei qual o nome cientifico dos chatos!
Será parecido com o dos caranguejos e daí a confusão do individuo?

quarta-feira, outubro 25, 2006

Povinho mais depenado...

Esta carta foi direccionada ao Banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras...
De um cliente iluminado:
CARTA ABERTA AO BES

Exmos. Senhores Administradores do BES, gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da vossa rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado. Que tal? Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro. Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão. Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri. Para ter acesso ao produto do vosso negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar. Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no vosso banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta". Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria. Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro". Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua". A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente". Mas, os senhores são insaciáveis. A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer. Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do vosso banco. Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?Depois de pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a vossa responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc, e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o vosso negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados. Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade.
O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.

Vitor Pinheiro

terça-feira, outubro 24, 2006

O adeus do MAIOR!


Domingo Michael Schumacher despediu-se das pistas no Grande Prémio do Brasil. O Hepta Campeão do Mundo de Fórmula 1 ainda sonhou com o 8º título mas deixou-o fugir para Alonso. O piloto alemão sai com um curriculum grandioso, dificilmente de ser ultrapassado por alguém no futuro. Foi alvo de amores e ódios pela imprensa e colegas de profissão. Schumacher é daquelas pessoas que ou se ama ou se odeia mas nunca se deixou pertubar por isso. Nos olhos só viu uma coisa- a vitória. Bateu recordes e recordes... vitórias e mais vitórias alcançadas... 7 títulos conquistados. Vai deixar saudades. Adeus Schummy!

A saga continua...


A Naval continua a deixar o campeonato de "boca aberta" com o seu percurso fantástico para já. Ontem, na Figueira da Foz, não conseguiu mais do que um empate a uma bola com o Braga. Mais um ponto, (14 pontos, 4º lugar) que podiam ter sido perfeitamente três. O Braga teve a felicidade de ir para o intervalo a vencer e na segunda parte quis somente defender o resultado. Defendeu, defendeu, defendeu... era o massacre da equipa Naval a deixar Carlos Carvalhal extremamente ansioso no banco. Só nos descontos a justiça apareceu com Nei a facturar o golo do empate, explodindo de alegria o Bento Pessoa.
Eu pergunto, como é que a Naval consegue? É incrível a capacidade desta equipa! A atitude, a vontade, o trabalho de casa, o conjunto, tudo isto tem abençoado a Naval. O Braga é da Taça Uefa, é bom não esquecer mas foi vulgarizado inacreditavelmente.
Degrau a degrau, é a mensagem que deixo para a Naval. Não nos vamos iludir. O ano passado caíram na tentação com aquele começo de época e depois... Mas esta época vê-se que a equipa amadureceu, está mais forte e pode conseguir a manutenção tranquilamente se apresentarem sempre esta postura em campo. Continuamos para Bingo...

segunda-feira, outubro 23, 2006

Loja ou Armazem?

Há já alguns meses que abriu o novo Mercado de São pedro.
Destacou-se pelo antigo, não só pelas melhores condições higieno-sanitárias e de espaço, mas também por incluir uma area destinada a lojas, devidamente divididas e independentes do Mercado propriamente dito.
E o que é uma loja?
Bem, em meu entender é um espaço comercial destinado a vender artigos especificos ou generalistas, em que se vende de tudo um pouco. Um espaço onde os clientes entram, analisam os artigos expostos e são ou não convencidos a comprar. Normalmente um espaço o mais agradavel possivel.
Existem no Mercado de São Pedro varios casos destes, que vieram sem duvida trazer uma mais valia ao Mercado.
Mas, pelos vistos, há neste mesmo Mercado quem tenha uma opinião diferente em relação ao termo "Loja". Como ilustrado na foto, há quem utilize estas "lojas" como armazem das bancas do Mercado. De dia, tiram os artigos da "Loja" e vendem na banca e quando fecha o mercado, os artigos voltam para a "Loja" e são fechados.
Mas afinal estes espaços são Lojas ou Armazens logisticos?
Não estão os "donos" desta loja a descaracterizar um espaço, para o qual se propuseram dar determinado uso, como Loja?
Não deviam ser chamados a atenção no sentido de melhorarem o aspecto deste espaço de modo que os artigos pelo menos sejam expostos e não amontoados?
Sim, porque caso não tenham reparado, é impossivel qualquer cliente desta "Loja" percorrer a mesma sem ter de se desviar, baixar, emaranhar de modo a poder ver os artigos amontoados. Aliás, quem quiser olhar pela montra também não consegue pois está tapada.
Como algumas lojas ainda parecem estar vagas, pode-se estar a criar um percedente e quando dermos por isso, estas não passam de armazens das pessoas que têm bancas de venda no mercado.
Quer a junta apenas receber o dinheiro da renda das lojas, sem olhar ao modo de uso? Foi este o uso que os responsaveis pensaram para estes espaços? Penso que não.
Acho que alguem tem de ser relembrado das regras do jogo!

Menos 2,5%

O Orçamento de Estado para 2007 prevê que, em nome da suposta coesão entre todos os municipios portugueses, os mais desenvolvidos recebam mais dinheiro que os menos desenvolvidos. Um pouco à semelhança dos Fundos de Coesão Europeus.
Assim, a Figueira da Foz e as suas Freguesias, como são ricas e vivem acima da média, vão receber menos dinheiro, menos 2,5% mais propriamente.
Já os salarios dos politicos que apresentaram este orçamento de estado, como estão na média nacional ou abaixo dela, vão manter-se ou sofrerão aumentos.
QUE BOM QUE É VIVER NUM ESTADO DEMOCRÁTICO!

Na frente, tudo na mesma


Tudo na mesma como a lesma... E a olhar pela cara dos jogadores na foto, foram para dentro de campo todos pedrados ou cheios de sono!

sábado, outubro 21, 2006

Aguentas-te com 3 Gajas?

quinta-feira, outubro 19, 2006

Graffiti.... Arte ou Vandalismo?

terça-feira, outubro 17, 2006

Debate Prós e Contras!

Ontem à noite no programa Prós e Contras na RTP discutiu-se a reforma das leis da administração local.
Pelo que percebi, a plateia estava repleta de presidentes de camaras e vereadores, incluido o nosso Presidente da Camara Municipal da Figueira da Foz, logo na primeira fila, imediatamente ao lado do Presidente da Camara de Lisboa.
Esse foi o azar do Engº Duarte silva, a localização.
Se bem que a maioria dos espectadores não o devem conhecer, de certo não deixaram de comentar a sua figura caricata, parecido com o Mr Bean que se apresentava de fato verde, refastelado na cadeira, com um enorme ar de sono.
Confesso, senti vergonha da figura do nosso Presidente.

Naval Ganha no Xadrez!

Grande exibição aquela que a Naval apresentou no Bessa ontem à Noite, a conquistarem 3 pontos preciosos!
Ganhou quem durante todo o jogo procurou o Golo!
13 Pontos já cá cantam.
Força Naval

domingo, outubro 15, 2006

Nuno Gomes = 100 golos!


O nº 21 encarnado marcou pela centézima vez de águia ao peito no campeonato, ontem à noite em Leiria. O Benfica arrancou uma vitória esmagadora por 4-0, num estádio onde costuma perder pontos. Miccoli foi o herói do jogo e abriu o caminho da goleada... com um chapéu de encantar qualquer amante do futebol. Seguramente vai ficar na lista dos melhores golos da Bwin. Só dava Benfica... e o italiano voltou a fazer estragos, a facturar o segundo golo numa jogada de grande entendimento com Nuno Gomes dentro da área. Ao intervalo as águias venciam por 2-0. Na segunda parte Domingos Paciência tentou inverter o rumo dos acontecimentos mas sem resultados. Era o Benfica a pressionar e a impôr velocidade, deixando a defesa da U. Leiria sem pernas para contrariar o ataque encarnado. O "Baixinho" tal como no primeiro tempo foi um calafrio para os leirienses. Ainda não estava satisfeito e procurava o Hat-Trick... Não foi Miccoli mas foi Nuno Gomes a fazer o 3-0. Nélson a cruzar na direita e "Nuno Golos" de primeira com o pé direito, a disparar sem hipótese para o fundo da baliza de Fernando. Parabéns Nuno Gomes! Golo 100!
O Benfica ainda não estava saciado e queria mais... Haveria ainda um penalty a favor da equipa da Luz, que Simão transformou de forma exemplar, obtendo o 4-0 final. O Benfica registou a melhor exibição desta época, a receber palmas no fim e com Fernando Santos a voltar ao "estado de graça". O futebol é isto...

sexta-feira, outubro 13, 2006

Sexta Feira 13 - A origem


Gatos pretos, Talheres cruzados, Sal derramado, 13 pessoas à mesa, etc...
Mais uma sexta-feira 13 está a acabar!
Tiveram muito azar hoje? Ou ganharam o Euromilhões?
Para muitas culturas é considerado como um dia de azar sendo que para outras nem por isso.
Sorte ou Azar, convem saber um pouco do porquê do número 13 e da sua associação à Sexta-Feira. E acreditem que teorias há muitas e para todos os gostos.
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Algumas versões
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A crença de que o dia 13, quando cai numa sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso.
A mais forte delas, seria o facto de Jesus Cristo ter sido crucificado numa sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.
Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica.
Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma discussão que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crença de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa.
Como vingança, ela passou a reunir-se todas as sextas com outras 11 bruxas e o Demónio. Os 13 ficavam a rogar pragas aos humanos.
Uma outra lenda está associada aos templarios.
Na sexta-feira, 13 de Outubro do Ano de 1307, os Cavaleiros do Templo são "surpreendidos" pela inveja e sede de poder de Filipe o Belo, rei de França, com o intuito de extinguir a Ordem e apoderar-se dos seus bens. Todo a Europa fica chocada pelas acusações feitas aos cavaleiros e em 1314 a Ordem é oficialmente extinta pelo Papa Clemente V.
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O número 13
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A crença na má sorte do número 13 parece ter tido a sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em varias regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte.
O argumento dos optimistas baseia-se no facto de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte.
Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, os dísticos míticos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas.
Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum",consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.
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"E pluribus unum", lema do meu querido Sport lisboa e Benfica está portanto também associados ao número 13, ao sagrado, à sorte e ao azar.
Que grande combinação!
Alguem ainda duvida da grandiosidade deste clube?

Um génio com genes portugueses...

WORCESTER - No dia 2 de Outubro, há cerca 11 dias atrás portanto, Craig C. Mello acrescentou o seu nome à longa lista de descobridores de origem portuguesa, ao ganhar o Prémio Nobel da Medicina por ter delineado uma poderosa maneira de silenciar o efeito de genes específicos com mau funcionamento, abrindo os horizontes para a luta de infecções virais e doenças como o cancro e a SIDA. Ironicamente, o prestigiado prémio está também a guiá-lo para "ligar" os seus genes culturais e fazer mais descobertas pessoais. O professor de medicina molecular na Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts, cujos bisavós emigraram dos Açores para Warren, Rhode Island, disse que a reacção a este galardão tem sido avassaladora, especialmente em Portugal. "Os últimos dias têm sido fantásticos com a gentileza e energia vinda de diferentes direcções," disse ele. "Parece que há bastante entusiasmo nos Açores, o que é maravilhoso. O meu pai está emocionado porque ele sempre quis visitar os Açores." No entanto ninguém da sua família mais directa visitou o arquipélago no meio do Atlântico desde que os seus bisavós paternos, Eugene Mello e Maria Glória Botelho Mello deixaram Maia, S. Miguel, no início do século XX. O pesquisador admite querer explorar as suas raízes portuguesas. "Seria interessante encontrar familiares que ficaram nos Açores e descobrir essa ligação," disse ele. Mello, 45 anos, poderá ver esse sonho concretizado a curto prazo. Na quarta-feira, ele recebeu um email de felicitação do Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César. "Sei que tenho um convite oficial para visitar os Açores," disse ele amavelmente. "Penso que tenho de ir. É uma grande honra." Mello irá dividir o prémio no valor de $1.3 milhões com o colega Andrew Z. Fire, pesquisador da Universidade de Stanford. Ambos receberão uma medalha de ouro e um diploma no dia 10 de Dezembro em Estocolmo. Mello disse ontem a O Jornal que lamenta não poder compartilhar o prestigiado prémio com o seu avô Frank Mello. "Infelizmente o meu avô
faleceu há sete anos," disse ele. "Ele iria ficar muito emocionado."

www.ojornal.com

A História do Carro!

Foi há 120 anos!
ONDE TUDO COMEÇOU... Quando o assunto é história, temos de obedecer a uma cronologia. E se existe uma cronologia na História do Automóvel, esta deve ter início em 1700 quando Nicholas Cugnot convenceu o Rei de França a financiar seu projeto de um veículo pesando quase 10 toneladas, para arrastar peças da artilharia de então. O veículo se locomovia a 10 Km por hora mas Nicholas, na sua viagem inaugural, descobriu que não pensara sobre como parar seu "monstrengo". Assim ocorreu o primeiro acidente automobilístico que se tem notícia já que o pesado Cugnot derrubou um muro. Por esse motivo, Nicholas foi afastado da corte e morreu na miséria porém, sua invenção estava atrelada à vida da França e do resto do mundo! ET. O veículo de Cugnot era movido por uma caldeira a vapor e está preservado até hoje. Daquele primeiro "rascunho", muitos outros projetos se seguiram mas, em sua maioria, sem maiores expressões. Vento, pedais, vapor, tudo podia servir para desenvolver as máquinas de então mas o tempo ia passando e nada de mais concreto surgia. Já estamos no ano de 1883, na Alemanha. Gottlieb Daimler, filho de padeiros, está desenvolvendo seu motor a explosão, de altas rotações. Quase que simultaneamente, só que milhas de distância, em Mannheim, Carl Benz também trabalhava em algo muito parecido. Ambos tinham em comum o amor por máquinas e pequenas oficinas domésticas. Pois foi graças a estes dois alemães que em 1886, o mundo mudaria para sempre. Daimler fundara sua empresa em um subúrbio de Stuttgart (a Daimler Motoren Geselschaft) onde contava com um verdadeiro gênio a quem a história foi injusta - Wilhelm Maybach, seu engenheiro chefe. Carl, também em 1886, deixara sua invenção dentro do pequeno galpão de sua casa antes de dormir. Era Natal e sua esposa, Clara, não pensou duas vezes para querer experimentar aquele estranho carro. Com seus dois filhos, deu início a uma viagem de pouco mais de vinte quilômetros até a casa de sua mãe. Vez por outra necessitava parar em uma farmácia para comprar álcool e fazer sua carruagem funcionar. Após quase 06 horas, finalmente pode comemorar o Natal com sua família menos, é claro, com seu assustado marido que deu por sua falta logo ao acordar. Mas ela provara que o triciclo feito de madeira e com um pequeno motor de um cilindro funcionava ! Já no início do século XX, Daimler e Benz eram concorrentes cada qual com seu próprio produto. O símbolo escolhido por Carl era uma coroa de louros, marca da vitória. Já o de Daimler era uma estrela de três pontas uma vez que ele pretendia produzir motores para terra, ar e mar. Os dois nunca trabalharam juntos já que Daimler faleceria anos antes da fusão (que garantiria a sobrevivência das duas empresas) ocorrida em 1926. Também não veria o nome que a filha de um de seus representantes, Emile Jellineck, emprestaria a seu produto - Mercedes. Quando a fusão ocorreu, os símbolos de ambas as empresas - estrela de três pontas e coroa de louros - seriam unidos para sempre. Nas fábricas de Daimler e de Benz, passaram nomes que se tornariam ícones da indústria de automóveis. Alguns deles: Whilhelm Maybach, August Horch e Ferdinand Porsche. Para quem não sabe, Horch fundaria a AUTO UNION que depois se transformaria na AUDI. Ferdinand Porsche seria colaborador do nazismo ao projetar o motor do "carro do povo" - o VOLKSWAGEN. A marca PORSCHE surgiria pelas mãos de seu filho, Ferry Porsche. Já Maybach se uniria a um conde da época para projetar motores de dirigíveis. Pensou em Zeppelin ? Acertou ! Carl Benz morreu em 1929, três anos após a fusão de sua empresa com a Daimler e vinte e nove anos após surgir, também na Daimler, o primeiro carro que levaria um nome que mudaria não só o rumo da história como também estaria associado à sua própria marca - MERCEDES BENZ.
Pesquisa: www.sapo.pt
Há 120 anos... é verdade. Estes dois senhores alemães inventavam assim um meio de transporte que desperta paixões cada vez mais. O carro é uma "droga de quatro rodas" do qual não dispensamos. Se o automóvel deixasse de existir o mundo parava. Foi uma invenção muito importante para a mobilidade dos cidadãos mas usar e abusar dele é mau, como todas as coisas. É bom que todos nós nos habituemos a andar a pé e a usar os trasnportes públicos.Em Londres por exemplo tem de se pagar para entrar de automóvel no centro da cidade. É uma forma de descongestionar o trânsito e habituar as pessoas a não irem de carro, também para uma forma mais saudável de vida.Não tornes as coisas boas uma dependência.Brevemente e do ar vamos trazer-te a história do avião... Fica para o próximo episódio.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Violação em São Pedro!!!

Isto é vergonhoso!
Qual a Pena para estes crimes?
Que podridão andar a violar idosas!
Por mim era capá-los a todos!



Detido suspeito de violar sexagenária
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A PSP deteve um indivíduo suspeito de violação de uma sexagenária e quatro jovens, um deles menor, por alegadas sevícias sexuais a um elemento do próprio grupo.Na passada terça–feira, a PSP da Figueira da Foz deteve um indivíduo na sua área de residência, por suspeita de violação de uma mulher da freguesia S. Pedro. O alegado violador, entre os 30 anos e os 40 anos, casado, terá praticado o crime no passado sábado, na casa da vítima e vizinha, com mais de 60 anos de idade.Segundo o DIÁIRO AS BEIRAS apurou, a vítima vive sozinha, na Cova/Gala. E terá primeiro apresentado queixa à Polícia por tentativa de furto e só depois por violação, indicando o mesmo indivíduo como autor dos dois crimes. O suspeito, depois de ter sido presente em tribunal, terça–feira, aguarda julgamento em liberdade, com apresentações diárias na esquadra da PSP.
In diário "As Beiras"

terça-feira, outubro 10, 2006

Porque é que se procura o maldizer?


Anónimos, esquisitos, fora-da-lei, tristes, cheios de garganta, podres por dentro, inúteis de acções, pacóvios, serão estes os ditadores de obras delirantes sem execução, que todos os dias ouvimos falar do que se devia fazer nesta terra?
Será esta gente incapaz de atingir os propósitos do sucesso?
Será possível esta gente pensar que a freguesia é um todo?
E como tal, repeitar as prioridades?
Estará a estupidez implantada na terra ao ponto de se viver a dizer mal uns dos outros, com que benefício???
O que será que se ganha em estar o santo dia á procura dos males dos outros só para se acrescentar ainda mais um ponto?
Vocês, anónimos e outros, gostam de vocês próprios?
Depois de sabermos quem são, não há vergonha que os faça parar e pensar, não é?
Porque é que se procura o mal numa comunidade que passa a vida a gabar-se do que já teve ou foi, em lugar de se unir em busca do bem para alcançar o sucesso e afirmação, que todos sabemos que só assim será possível?
Custa assim tanto a perceber que temos de viver bem comnosco e apoiarmo-nos até mesmo quando a selecção nacional não está a jogar?

segunda-feira, outubro 09, 2006

Um ano de L.I.S.P.

Como devem ter reparado os nossos leitores, há uma semana foi colocada na caixa de sondagens, uma sondagem, meramente académica, mas cujo resultado foi bastante interessante.
A L.I.S.P. (Lista Independente de São Pedro), que ganhou as ultimas eleições com para aí 70% dos votos, e apesar de qua as sondagens têm o valor que lhes quisermos dar, obteve na nossa um resultado mediocre.
Mas antes de revelar os resultados, há uma coisa a apontar.

Há pessoas bastante confusas em relação ao actual Presidente da Junta. Segundo conseguimos constatar, e como é possivel
visualizar aqui, houve "eleitores"(IP's), como o 66.249.65.48 ou o 85.241.114.57 que votaram em todas ou quase todas as opções, sendo que outros como o 85.241.124.203 ou o 85.241.122.152 votaram massivamente, contra e a favor respectivamente.
Assim, e de modo a rectificar os resultados, foi considerado apenas 1 voto por cada número de IP em cada opção.


1. Muito bom como sempre
22 votos
28,6%

2. Razoavel, podia ser melhor
8 votos
10,4%

3. Mau, Pouco interventivo
7 votos
9%

4. Muito Mau, nunca foi grande coisa
38 votos
49,4%

5. Não estou nem aí para politiquices
2 votos
2,6%

Das duas uma, ou a oposição votou em massa na nossa sondagem, ou há um ano atrás houve pessoas a votar em Carlos Simão, por falta de outros candidatos mais competentes.
De qualquer maneira, tendo sido eleita pelo povo de São Pedro, a Chave de São Pedro deseja o melhor para os proximos 3 anos da L.I.S.P.

A Melhor anedota do mundo!!!

Um miúdo saía com uma rapariga judia e queria casar-se com ela, e para isso precisava da autorização do pai. Ao chegar a casa dela o pai explicou-lhe:
- "Nós somos judeus e temos uma forma peculiar de fazer as coisas. Se quiseres casar com a minha filha tens que passar uma prova. Toma esta maçã e volta amanhã."
O tipo saiu alucinado de casa. No dia seguinte voltou.
- "Muito bem, disse o pai, que fizeste com a maçã?"
- "Comi-a. Tinha fome.
"O pai replicou:
- "Vês! muito mal. Nós judeus descascamos a maçã e com a casca fazemos um delicioso licor. Partimos em duas e damos metade aos pobres e a outra repartimos com a nossa família. Metade das sementes vendemos no mercado e a outra metade, quando tivermos mais, plantamos. Já viste como somos? Bom, vou-te dar outra oportunidade. Toma este chouriço e volta amanhã.
"O tipo saiu um pouco lixado e voltou no dia seguinte.
- "Então, que fizeste com o chouriço?"
- "Com o fio fiz uns cordões para os meus sapatos, com o chumbinho fiz um pendente para pôr no fio da sua filha. Parti o chouriço a meio, cortei-o em rodelas e metade dei aos pobres e a outra metade reparti com a família"
- "Muito bem! E que fizeste com a pele?"
- "Com a pele fiz um preservativo, mandei uma queca na sua filha e trago-lhe aqui o leite para fazer um galão!"

sexta-feira, outubro 06, 2006

O comboio em Portugal- A história

Em Inglaterra, circulou o primeiro comboio no mundo, a 27 de Setembro de 1825. Passados 19 anos, foi pensado criar uma companhia ferroviária portuguesa, ganhando o concurso, a empresa Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro de Portugal, (criada em Londres a 14 de Maio de 1852) , do inglês Hardy Hislop. Inaugurou-se depois a 28 de Outubro de 1856 o 1º troço: Lisboa (Stª Apolónia) - Carregado, pelo Rei D. Pedro V. O pormenor desta viagem descreve-se do seguinte modo: a uma das duas locomotivas que rebocavam o Comboio Real rebentaram alguns tubos, daí ter que ser retirada do comboio, provocando considerável atraso. A segunda locomotiva puxou meio comboio de Póvoa a Lisboa, e voltou depois para buscar o resto. Quanto ao segundo comboio (com convidados), teve que esperar que lhe desimpedissem a linha.
No ano seguinte, a empresa era pertença do Estado Português e de um outro inglês Sir Morton Petto, a linha avançou até ao Apeadeiro das Virtudes, fazendo os 50 km de Lisboa, em direcção ao Porto. No ano de 1863 a linha já chegava à fronteira Espanhola. Em 1865 funda-se a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses (com Sede em Paris), uma vez que a anterior companhia faliu. O contrato durou 99 anos.
Em 1855, a Companhia dos Caminhos de Ferro do Sul do Tejo (CFS) iniciou a construção da linha Barreiro - Vendas Novas. Apesar de já circularem comboios entre Barreiro e Bombel, a inauguração foi feita a 1 de Fevereiro de 1861.
Entretanto, a Companhia do Sueste, também conhecida como “Companhia Inglesa”, ficou encarga de construir o troço Vendas Novas – Beja, iniciando-se a exploração a 15 de Fevereiro de 1864. O mais curioso era que as bitolas destes dois troços eram diferentes:, enquanto que Barreiro-Vendas Novas era de 1.67 m (igual à da linha espanhola), a de Vendas Novas – Beja era de 1.44 m: isto obrigava ao transbordo em Vendas Novas. Mais tarde, uniformizou-se a bitola para 1.67 m.
Na Linha do Sado, por falta de uma ponte (que veio a ser inaugurada apenas a 1 de Junho de 1925), foi feito o transbordo entre as margens do Rio Sado, na vila de Alcácer do Sal. O troço Setúbal- Alcácer do Sal, foi inaugurado a 25 de Maio de 1920, e o de Garvão- Alcácer do Sal a 14 de Julho de 1918.
De notar ainda que, a CP dispunha de uma frota de 8 barcos (porque actualmente os barcos pertencem a uma outra empresa) ,sendo 6 deles construídos nos anos 60 a 70 pela E.N.V.C., possuem uma velocidade de 13 nós, e os restantes 2 barcos construídos em 1978, nos Estaleiros de São Jacinto. Estes atingem 14 nós de velocidade.
A Linha de Cascais foi crescendo ao longo dos anos: primeiro só ia a Pedrouços (inaugurado em 1889), depois prolongou-se a Alcântara, seguindo-se o Cais Sodré. A Exploração era feita pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro. Em 1915, a Sociedade Estoril, assinou um contrato, para desenvolver a linha com fins turísticos, uma obrigação desse contrato era electrificar a linha. A Electrificação começou em 1918 e só em 1926 se concluiu, devido a problemas causados pela Guerra. Foi a primeira linha do País e da Península Ibérica a ser electrificada, enquanto que a CP, só em 1956 electrificou as linhas nacionais. Passados 50 anos, a linha de Cascais voltava a pertencer aos Caminhos de Ferro Portugueses.
Com a implantação da República, a Companhia Real passa a ser Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses (CP), e construíram-se também as linhas do Minho (6 de Agosto de 1882), Douro (2 de Dezembro de 1887), do Sul e Sueste e seus ramais, com capitais e exploração exclusivas do Estado.
Em 1927, várias linhas passaram para a CP e, 20 anos depois, as linhas de exploração própria (Beira Alta, Norte de Portugal, Companhia Nacional e Vale do Vouga, as 3 últimas de via estreita, excepto a Linha de Cascais, passando esta para a CP em 1971, fazendo um total de 3600 kms. A CP foi nacionalizada em 1975.
A maior parte das linhas de via estreita situa-se no Norte, em Trás-os-Montes, Minho, algumas já encerradas e ao abandono... e outras passaram a metro de superfície (LRV).A 29 de Julho de 1999, entrou ao serviço o primeiro operador privado (após 1975) “Fertagus” que faz a travessia ferroviária sobre o Rio Tejo na maior ponte rodo-ferroviária suspensa (então) do mundo: a ponte “25 de Abril”.
O operador “Fertagus” tem contrato de gestão e exploração comercial na “linha da ponte”. Com uma média diária de 130 mil passageiros transportados, e de 41 milhões em média anual de cruzeiro, a Fertagus possui 18 unidades múltiplas eléctricas da série 3500 (iguais às da CP), tendo uma lotação máxima de 1200 passageiros por comboio (em unidade quádrupla).

Fica aqui a lista dos primeiros Operadores Ferroviários Privados em Portugal:
1874 - "Companhia dos Caminhos de Ferro de Porto à Póvoa de Varzim e Famalicão"1875 - "Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães"1878 - "Companhia dos Caminhos de Ferro da Beira Alta"1883 - "Companhia Nacional de Caminhos de Ferro"1907 - "Companhia do Caminho de Ferro do Vale do Vouga"1918 - "Sociedade Estoril"1927 - "Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal"
28/10/2004 - Alteração da denominação social da CP – Caminhos de Ferro Portugueses que passa a chamar-se CP – Comboios de Portugal.
No dia 28 de Outubro o Caminho de ferro público nacional comemora 150 anos, desde a sua primeira viagem pelas linhas. O comboio continua a ser um meio de transporte muito utilizado porque é económico, prático e foge às filas de trânsito que incomodam diáriamente os automobilistas. Como é óbvio também tem inconvenientes: é mais demorado e faz muitas paragens por exemplo. A modernização da nossa rede ferroviária é urgente e necessária. A aposta na velocidade (TGV) se vier mesmo a ser uma realidade em Portugal, vai não só potencializar as linhas existentes, como também integrá-las depois no plano de alta velocidade, aproveitando-as para realizar outros percursos.
Ficamos por aqui mas temos muito mais para te contar. Na próxima edição apresentaremos a história do carro. Não percas!

quinta-feira, outubro 05, 2006

GD.Cova-Gala: 29º aniversário

Hoje 5 de Outubro, dia da Implantação da República, feriado nacional, também o GD.Cova-Gala faz anos! 29 anos de história desportiva. O clube organizou uma magnífica festa esta tarde, realizando um jogo amigável que acabou empatado a duas bolas. Parabéns ao Cova-Gala!

quarta-feira, outubro 04, 2006

"A Nossa Terra" - Portugueses na América

A Cova Gala é a maior "aldeia" do mundo.
Senão vejamos, tem 2 rios, tem mar, tem uma ilha e ainda tem uma colonia nos Estados Unidos.
Da autoria de João Ferreira, jornalista do Standard Times, sendo parte integrante do livro "A nossa Vida", que relata a experiencia de Portugueses nos Estados Unidos, apresenta-se aqui algumas pequenas passagens de uma reportagem efectuada no porto de pesca de New Bedford.
Aqui, pessoas da Cova Gala, emigrantes nos Estados Unidos, partilham as razões que os levaram até à terra do Tio Sam.
A tradução é de Ricardo Manata, efectuada entre o jornal da noite e os programas seguintes na Dois, único canal aberto que não está lotado de novelas e concursos, tendo sido um trabalho que deu um particular gozo, dado as pessoas entrevistadas envolvidas e o conhecimento das situações descritas.
É longo, mas vale a pena ler!


Para o Mar, dentro de barcos…

Os experientes pescadores portugueses, perseguindo os seus sonhos, ajudaram a fazer do porto de New Bedford o que ele é hoje, um líder mundial.
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“O porto de New Bedford não seria o que é sem os portugueses”, disse Pedro Cura, dono do arrastão Fisherman.
“Aqui, 65% da pescaria está nas mãos dos portugueses e descendentes de portugueses”, disse ele como matéria de facto, num tom de orgulho.
O Fisherman, como muitos barcos da frota, tem tripulação portuguesa, que falam só português e comem só comida portuguesa.
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Primeiro os portugueses perseguiram as baleias até aqui, quando o último dos pais fundadores, James Monroe, foi presidente nos anos de 1820’s. As correntes atlânticas empurraram a frota baleeira para os Açores, onde a população das ilhas faziam a vida reabastecendo os barcos ou subindo a bordo para ir para o mar.
Quase dois séculos depois, Pedro Cura faz parte da última grande emigração de Portugal e dos Açores, para New Bedford. Ele está no grupo de emigrantes que deixou Portugal nos anos 70, veio para New Bedford, comprou barcos e alimentou a indústria da pesca, então em expansão. A aprovação do Acto de Magnuson de 1976, que alargou as águas territoriais americanas das 12 para as 200 milhas náuticas, para acabar com a pesca excessiva de barcos estrangeiros, cimentou essa expansão.
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“Nós revitalizamos o porto de New Bedford”, disse Pedro Cura, “Começamos todos a evoluir. Houve uma época nos anos 80 em que toda a gente estava a comprar um ou dois barcos”
Famílias recém chegadas e amigos, juntavam-se para guardar tanto dinheiro quanto conseguissem em trabalhos duros, desde usarem as suas capacidades de pesca a bordo dos barcos de outros até trabalharem nas poucas fabricas de têxteis que restavam, para poderem comprar os seus próprios barcos.
“Os açorianos investiram em barcos de Escalopes, um duro e perigoso trabalho. Os pescadores do continente investiram em arrastões, onde tinham mais experiência”, disse Pedro Cura.
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Os novos donos telefonavam para casa, para as suas aldeias nos Açores e em Portugal Continental para comporem as suas tripulações, sabendo que pescadores experientes estavam desejosos e à espera de atravessar o Atlântico pela promessa do sonho americano.
Os pescadores portugueses são treinados do mesmo modo que a América treina os electricistas, têm de obter certificados de habilitação antes de terem a profissão. São-lhes passados um passaporte de pescador e a sua progressão de carreira é regulamentada.
Hermínio Marçalo, de 64 anos, pescador reformado treinado em Portugal, veio para a América e voltou em 1981 após 12 anos, incapacitado por uma lesão num pé.
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“Para ser pescador em Portugal, tive que ir para a escola de pesca”, disse o Sr. Marçalo. “Não podes ser pescador lá sem um exame físico anual. Muitos dos pescadores aqui não precisam qualquer tipo de treino. Eu diria que 90% dos que aqui trabalham como pescadores, trabalhavam em Portugal como pescadores. Todas estas pessoas vieram com experiência.”
“Muitas pessoas vivem da indústria da pesca, e não são só os pescadores”, disse ele, “são os fornecedores de combustível, a indústria de processamento de peixe, são todos”.
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O Sr. Cura que chegou em 1975, serve de exemplo da experiência portuguesa, na frota de New Bedford.
Após apenas 3 anos nos Estados Unidos, ele era co-proprietário do arrastão São Paulo.
“Eu era loucamente ambicioso”, disse o Sr. Cura, que vem de uma família de pescadores da Cova Gala, na zona centro da costa Portuguesa. “Quem for ambicioso em Portugal, tem de abandonar o país. Alguém que queira ter uma vida estável, que queira apenas ter uma vida calma, deve ficar em Portugal”.
Apenas há dois anos, Pedro Cura convenceu João Rico, um experiente Imediato na Cova Gala, para se juntar à sua tripulação no Fisherman.
O Sr. Rico, com 38 anos, casado e pai de 2 crianças, quando o convite veio, achou que valia a pena o risco. No entanto, ele acha que deverá ser o último pescado a deixar a Cova Gala para New Bedford.
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“Já tinha a minha vida organizada lá, mas lá tinha que esticar o meu dinheiro” disse João Rico, “Não me arrependo de me ter mudado para cá. Acho que foi a melhor decisão que alguma vez fiz na vida”.
João Rico revelou que ganha tanto em 3 meses trabalhando em New Bedford como ganharia em 1 ano trabalhando em Portugal.
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Luís Marçalo, o engenheiro a bordo do Fisherman, da família de Hermínio Marçalo, veio para a América com a esposa e as filhas, também pelo dinheiro.
Ele era electricista na Marinha Mercante em Portugal, no início dos anos 90, muitas vezes longe da família por períodos até 5 meses de cada vez. Quando surgiu a oportunidade de ir para New Bedford, agarrou-a com as duas mãos.
As suas filhas, Ana e Carolina, no entanto, regressaram a Portugal para trabalhar e estudar. A esposa quer juntar-se a elas, mas o dinheiro aqui é demasiado bom para se deixar passar.
”Se pudesse, voltava para lá hoje”, disse luís, “Mas não é assim tão fácil. Para trabalhar quatro ou cinco meses num ano… prefiro estar aqui”
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Nos anos 70, a decisão de deixar Portugal para a América era fácil, disse o Sr. Cura, o país estava envolto em lutas políticas e uma economia pobre.
“Podíamos ter facilmente uma vida melhor aqui”, disse ele, “era mais fácil para nós chegarmos aqui e encontrarmos trabalho imediatamente”
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Hermínio Marçalo deixou Portugal após a Revolução de 25 de Abril de 1974, imaginando que uma vida melhor o esperava na América.
“Nessa altura as coisas não estavam bem em Portugal”, disse ele, “aqui, dei aos meus filhos um futuro melhor do que lhes conseguiria dar lá”.
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“Dado o fluxo de pescadores portugueses, para um emigrante, trabalhar em New Bedford é muito parecido com trabalhar em Portugal”, diz João Rico, “A adaptação aqui não foi nada difícil”
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“Quando aqui cheguei, gostei disto imediatamente”, diz Pedro Cura, ”Disse ao meu Pai – Eu quero ficar aqui”
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Uma cena familiar formou-se numa manhã de sol primaveril nas docas: Um pequeno grupo de pescadores reformados juntou-se num círculo para o seu habitual encontro matinal. Trocam informações e partilham pequenas conversas. Encontram-se quase todas as manhãs, desde que o tempo permita, tal como os seus conterrâneos em Portugal fazem, ano após ano.
Onde os pescadores reformados vivem, depende em parte, de que lado do Atlântico a sua família reside, diz Hermínio Marçalo, que divide o seu tempo entre a Cova gala e New Bedford.
Outras considerações são também tidas em conta, como diz ele: O custo de vida é mais baixo em Portugal.
Ele tem uma casa na Cova Gala, mas aqui é alugada e lá há mais tempo para apreciar a vida com os amigos.
Além disso obteve um bónus por se ter mudado para a Cova Gala. O seu problema no pé está curado graças a terapia local.
“O tratamento foi muito fácil. O meu médico disse-me – O teu tratamento é andar descalço na areia”

terça-feira, outubro 03, 2006

DJ INO no Vinyl Plaza - 04/OUT


Ino é o mentor da label house café music. É um dos promotores dos clubes telefunken e house café na cidade de Corunha. A sua vida está 100% relacionada com a musica house de qualidade, com um som deep e jazz. Como DJ, já tocou em cidades como Moscovo ,Nova York e Los Angeles, e como Produtor tem editado vários eps, com a Label Seasons Records.
Em portugal já tocou no Hit Club, Pachá, Maré Alta, Vinyl , Lux, Kremlin, Kadoc, entre outras...
Desta feita vem a portugal para uma tour para apresentar o seu novo album"ino north 981" acompanhado por Mc Johnny def...
Mc Johnny Def » johnny def actualmente pertence á editora house music café, através da qual possui uma faixa (take control) incluído no duplo lp (981 north) de dj ino.
A não perder no Vinyl Plaza, dia 4 de Outubro, vespera de feriado.

Curriculo Brilhante o do Xôr Major Valentim Loureiro!!!

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Sem Comentários!!! (clicar na imagem para ler melhor)

domingo, outubro 01, 2006

"O Fala Barato"já nas bancas

Saiu hoje o nº6 do jornal "O Fala Barato", produzido por jovens da Cova Gala.


Estará à venda em diversos locais como:

"Nova Página", o Quiosque do Mercado de São Pedro
Café Por do Sol
Clube Mocidade Covense
Clube Maritimo da Gala
Clube de Video Oceano

Será igualmente vendido em mão pela equipa do jornal