PORTO LOCAL
A NÃO PERDER
LINKS ÚTEIS
BAIXA MAR
NO BOTE
Visitas Queres propor um assunto a ser debatido aqui?
Contacta-nos!
chavedespedro@sapo.pt
RÁDIO CHAVE
GRANDE REPORTAGEM
terça-feira, outubro 31, 2006
domingo, outubro 29, 2006
Praia da Claridade
O nome da praia já vem de longe, mas agora alguém quer que seja levado à letra. Isto foi o que pensei, tentando perceber o que se passa nas cabeças de quem programa os temporizadores da iluminação pública, mais propriamente das passadeiras da praia. Deviam ser umas 5 da tarde e um sol radiante, estava eu na Emanha, e quando olho para a praia em direcção do Oasis e zona envolvente vejo os candeeiros das passadeiras todos acesos, como se tratasse de uma arvore de natal. Quando se fala que o preço da electricidade vai subir outra vez, aqui está um belo exemplo de poupança. |
sábado, outubro 28, 2006
Não é mais um jogo...
sexta-feira, outubro 27, 2006
RAVE - Rede de Alta Velocidade
É já amanhã que vai ser apresentado (de novo) o Projecto de Alta Velocidade Português. Na data em que o Caminho-de-ferro em Portugal celebra 150 anos de existência, irá repetir-se a viagem inaugural de Santa Apolónia até ao Carregado, com pompa e circunstância. Já na Estação do Carregado, em limpezas há uma semana, será destapada uma lápide a celebrar a ocasião. Será lá, em princípio, que os nossos responsáveis governamentais irão destapar o véu sobre a RAVE. Já muito se falou sobre este tema, muitas verdades se disseram e muitas mentiras e “não verdades” também. . Fala-se das ligações Lisboa-Porto, Lisboa-Madrid, Porto-Vigo, Aveiro-Salamanca, Sines-Elvas, Faro-Huelva, enfim, varias linhas e combinações para a futura rede de Alta Velocidade Portuguesa. Sendo um projecto de grande investimento, há naturalmente defensores do Sim e defensores do Não. Os do “Sim” invocam a redução dos tempos de percurso, a criação de uma infraestrutura de transporte ferroviário de sucesso, o aumento do P.I.B. e o aproveitamento dos fundos europeus destinados ao projecto de ligar todas as Capitais pela Alta Velocidade. Por sua vez os adeptos do “Não”, insistem que é um investimento demasiado alto para a dimensão de um país com bastantes carências em diversas áreas, que a rede ferroviária existente é mais que suficiente e que este projecto vai afundar o país financeiramente. . Pois em minha opinião, ambos os sectores têm alguma razão. O País tem carências em muitas áreas, a rede é mais que suficiente em alguns percursos para consumo interno e não podemos actualmente ter uma rede de Alta Velocidade à semelhança e dimensão da de Espanha ou França. No entanto, Portugal não se pode dar ao luxo de ficar fora deste projecto, sob o preço de comprometer o futuro desenvolvimento do país, isolando-o. O problema em jogo não é só a Alta Velocidade com a consequente diminuição dos tempos de percurso ou o aumento do P.I.B. que tanto se fala, mas também o risco de, daqui a 10, 20 anos e por aí diante, Portugal se tornar numa Ilha Ferroviária. . Portugal e Espanha, nas suas redes convencionais, são os únicos países da Europa que têm a chamada “bitola ibérica”, ou seja, os dois carris da via estão distanciados de 1668mm, enquanto que no resto da Europa, a “bitola europeia” é 1435mm (o nosso Metro já é nesta bitola). Ora, a Espanha já tem uma enorme rede ferroviária de Alta Velocidade em “bitola europeia”, vai uma década ou mais à nossa frente, aliás como tem andado em quase tudo nos últimos tempos. As vias novas a serem construídas em Espanha no futuro, serão sem dúvida em “bitola europeia”, em nome da uniformização da rede, permitindo o acesso de todos os comboios a todas as linhas. E nós? Continuamos com linhas diferentes das do resto da Europa? Se sim, daqui a uns anos, as mercadorias e pessoas que queiram entrar e sair do país, têm de trocar de comboio na fronteira, com os custos que isso acarreta e com as implicações negativas na competitividade do país. Isto numa época em que com o aumento dos preços dos combustíveis, o transporte ferroviário se torna cada vez mais competitivo. Tudo isto, segundo diz a lenda, por culpa de um “génio” que com medo das invasões da Península Ibérica por meio ferroviário mandou aplicar, em consonância com Espanha, uma bitola diferente da que os outros usavam. . Portugal tem de embarcar no Projecto de Alta Velocidade, aproveitando os fundos europeus disponíveis, para já ligando Lisboa e Porto ao resto da Europa, mantendo no entanto o olho na futura construção de outras ligações a Espanha, sempre em “bitola europeia”. A ligação de portos com Sines e Aveiro a esta rede, são também essenciais no futuro, para aproveitar a nossa costa, com enormes potencialidades, como ponto de entrada de mercadorias, com rápida ligação ao resto da Europa. Ligações Transversais a Espanha.Só assim poderemos sonhar com integração de Portugal numa Rede Ferroviária a nível europeu. Quanto à ligação Lisboa-Porto, acho que primeiro que tudo se deveria pensar em colocar a Linha do Norte em condições. Há troços que estão uma miséria. É tempo de concluir os projectos e passar à construção. Amanhã se verá se da cartola do ministro sai um coelho ou um pardalito. |
quinta-feira, outubro 26, 2006
Conversas à mesa de café!
Após o almoço, normalmente há sempre aqueles 5 ou 10 minutos para tomar café e meter alguma da conversa em dia. Um destes dias, um colega meu cuja mulher tem uma Farmacia contou uma situação caricata que lá se passou. . Apareceu na Farmacia um individuo de fato e gravata, todo executivo que, chegando-se ao balcão, de um modo discreto e num ton de voz comprometido, perguntou: . - Tem alguma coisa para os caranguejos? Ao que a farmaceutica retorquiu. - Caranguejos? Quais Caranguejos? Com um ar serio e apontando para a zona púbica ele respondeu - Para estes Caranguejos. E num ton de voz um pouco mais alto, a farmaceutica, já esclarecida... - AH, prós Chatos! Ao que o gajo acenou com a cabeça. . Mas quem é que se lembraria de chamar Caranguejos aos Chatos? Está aqui está a chamar Chatos aos Caranguejos! Já tou a imaginar a confusão na cabeça do homem. - Ora vamos lá comer uns Chatos e beber umas Minis! Ou na cervejaria. - Traga aí um quilinho de Chatos. Por acaso não sei qual o nome cientifico dos chatos! Será parecido com o dos caranguejos e daí a confusão do individuo? |
quarta-feira, outubro 25, 2006
Povinho mais depenado...
Esta carta foi direccionada ao Banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras... De um cliente iluminado: CARTA ABERTA AO BES Exmos. Senhores Administradores do BES, gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da vossa rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia. Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado. Que tal? Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro. Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão. Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri. Para ter acesso ao produto do vosso negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar. Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no vosso banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta". Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria. Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro". Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua". A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente". Mas, os senhores são insaciáveis. A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer. Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do vosso banco. Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?Depois de pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a vossa responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc, e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o vosso negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados. Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma. Vitor Pinheiro |
terça-feira, outubro 24, 2006
O adeus do MAIOR!
A saga continua...
segunda-feira, outubro 23, 2006
Loja ou Armazem?
Menos 2,5%
O Orçamento de Estado para 2007 prevê que, em nome da suposta coesão entre todos os municipios portugueses, os mais desenvolvidos recebam mais dinheiro que os menos desenvolvidos. Um pouco à semelhança dos Fundos de Coesão Europeus. Assim, a Figueira da Foz e as suas Freguesias, como são ricas e vivem acima da média, vão receber menos dinheiro, menos 2,5% mais propriamente. Já os salarios dos politicos que apresentaram este orçamento de estado, como estão na média nacional ou abaixo dela, vão manter-se ou sofrerão aumentos. QUE BOM QUE É VIVER NUM ESTADO DEMOCRÁTICO! |
sábado, outubro 21, 2006
quinta-feira, outubro 19, 2006
Graffiti.... Arte ou Vandalismo? |
terça-feira, outubro 17, 2006
Debate Prós e Contras!
Ontem à noite no programa Prós e Contras na RTP discutiu-se a reforma das leis da administração local. Pelo que percebi, a plateia estava repleta de presidentes de camaras e vereadores, incluido o nosso Presidente da Camara Municipal da Figueira da Foz, logo na primeira fila, imediatamente ao lado do Presidente da Camara de Lisboa. Esse foi o azar do Engº Duarte silva, a localização. Se bem que a maioria dos espectadores não o devem conhecer, de certo não deixaram de comentar a sua figura caricata, parecido com o Mr Bean que se apresentava de fato verde, refastelado na cadeira, com um enorme ar de sono. Confesso, senti vergonha da figura do nosso Presidente. |
Naval Ganha no Xadrez!
Grande exibição aquela que a Naval apresentou no Bessa ontem à Noite, a conquistarem 3 pontos preciosos! Ganhou quem durante todo o jogo procurou o Golo! 13 Pontos já cá cantam. Força Naval |
domingo, outubro 15, 2006
Nuno Gomes = 100 golos!
sexta-feira, outubro 13, 2006
Sexta Feira 13 - A origem
Mais uma sexta-feira 13 está a acabar! .Tiveram muito azar hoje? Ou ganharam o Euromilhões? Para muitas culturas é considerado como um dia de azar sendo que para outras nem por isso. Sorte ou Azar, convem saber um pouco do porquê do número 13 e da sua associação à Sexta-Feira. E acreditem que teorias há muitas e para todos os gostos. Algumas versões . A crença de que o dia 13, quando cai numa sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, seria o facto de Jesus Cristo ter sido crucificado numa sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos. Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma discussão que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crença de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa. Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a reunir-se todas as sextas com outras 11 bruxas e o Demónio. Os 13 ficavam a rogar pragas aos humanos. Uma outra lenda está associada aos templarios. Na sexta-feira, 13 de Outubro do Ano de 1307, os Cavaleiros do Templo são "surpreendidos" pela inveja e sede de poder de Filipe o Belo, rei de França, com o intuito de extinguir a Ordem e apoderar-se dos seus bens. Todo a Europa fica chocada pelas acusações feitas aos cavaleiros e em 1314 a Ordem é oficialmente extinta pelo Papa Clemente V. . O número 13 . A crença na má sorte do número 13 parece ter tido a sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em varias regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos optimistas baseia-se no facto de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, os dísticos míticos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum",consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa. ."E pluribus unum", lema do meu querido Sport lisboa e Benfica está portanto também associados ao número 13, ao sagrado, à sorte e ao azar. Que grande combinação! Alguem ainda duvida da grandiosidade deste clube? |
Um génio com genes portugueses...
WORCESTER - No dia 2 de Outubro, há cerca 11 dias atrás portanto, Craig C. Mello acrescentou o seu nome à longa lista de descobridores de origem portuguesa, ao ganhar o Prémio Nobel da Medicina por ter delineado uma poderosa maneira de silenciar o efeito de genes específicos com mau funcionamento, abrindo os horizontes para a luta de infecções virais e doenças como o cancro e a SIDA. Ironicamente, o prestigiado prémio está também a guiá-lo para "ligar" os seus genes culturais e fazer mais descobertas pessoais. O professor de medicina molecular na Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts, cujos bisavós emigraram dos Açores para Warren, Rhode Island, disse que a reacção a este galardão tem sido avassaladora, especialmente em Portugal. "Os últimos dias têm sido fantásticos com a gentileza e energia vinda de diferentes direcções," disse ele. "Parece que há bastante entusiasmo nos Açores, o que é maravilhoso. O meu pai está emocionado porque ele sempre quis visitar os Açores." No entanto ninguém da sua família mais directa visitou o arquipélago no meio do Atlântico desde que os seus bisavós paternos, Eugene Mello e Maria Glória Botelho Mello deixaram Maia, S. Miguel, no início do século XX. O pesquisador admite querer explorar as suas raízes portuguesas. "Seria interessante encontrar familiares que ficaram nos Açores e descobrir essa ligação," disse ele. Mello, 45 anos, poderá ver esse sonho concretizado a curto prazo. Na quarta-feira, ele recebeu um email de felicitação do Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César. "Sei que tenho um convite oficial para visitar os Açores," disse ele amavelmente. "Penso que tenho de ir. É uma grande honra." Mello irá dividir o prémio no valor de $1.3 milhões com o colega Andrew Z. Fire, pesquisador da Universidade de Stanford. Ambos receberão uma medalha de ouro e um diploma no dia 10 de Dezembro em Estocolmo. Mello disse ontem a O Jornal que lamenta não poder compartilhar o prestigiado prémio com o seu avô Frank Mello. "Infelizmente o meu avô faleceu há sete anos," disse ele. "Ele iria ficar muito emocionado." www.ojornal.com |
A História do Carro!
Foi há 120 anos! ONDE TUDO COMEÇOU... Quando o assunto é história, temos de obedecer a uma cronologia. E se existe uma cronologia na História do Automóvel, esta deve ter início em 1700 quando Nicholas Cugnot convenceu o Rei de França a financiar seu projeto de um veículo pesando quase 10 toneladas, para arrastar peças da artilharia de então. O veículo se locomovia a 10 Km por hora mas Nicholas, na sua viagem inaugural, descobriu que não pensara sobre como parar seu "monstrengo". Assim ocorreu o primeiro acidente automobilístico que se tem notícia já que o pesado Cugnot derrubou um muro. Por esse motivo, Nicholas foi afastado da corte e morreu na miséria porém, sua invenção estava atrelada à vida da França e do resto do mundo! ET. O veículo de Cugnot era movido por uma caldeira a vapor e está preservado até hoje. Daquele primeiro "rascunho", muitos outros projetos se seguiram mas, em sua maioria, sem maiores expressões. Vento, pedais, vapor, tudo podia servir para desenvolver as máquinas de então mas o tempo ia passando e nada de mais concreto surgia. Já estamos no ano de 1883, na Alemanha. Gottlieb Daimler, filho de padeiros, está desenvolvendo seu motor a explosão, de altas rotações. Quase que simultaneamente, só que milhas de distância, em Mannheim, Carl Benz também trabalhava em algo muito parecido. Ambos tinham em comum o amor por máquinas e pequenas oficinas domésticas. Pois foi graças a estes dois alemães que em 1886, o mundo mudaria para sempre. Daimler fundara sua empresa em um subúrbio de Stuttgart (a Daimler Motoren Geselschaft) onde contava com um verdadeiro gênio a quem a história foi injusta - Wilhelm Maybach, seu engenheiro chefe. Carl, também em 1886, deixara sua invenção dentro do pequeno galpão de sua casa antes de dormir. Era Natal e sua esposa, Clara, não pensou duas vezes para querer experimentar aquele estranho carro. Com seus dois filhos, deu início a uma viagem de pouco mais de vinte quilômetros até a casa de sua mãe. Vez por outra necessitava parar em uma farmácia para comprar álcool e fazer sua carruagem funcionar. Após quase 06 horas, finalmente pode comemorar o Natal com sua família menos, é claro, com seu assustado marido que deu por sua falta logo ao acordar. Mas ela provara que o triciclo feito de madeira e com um pequeno motor de um cilindro funcionava ! Já no início do século XX, Daimler e Benz eram concorrentes cada qual com seu próprio produto. O símbolo escolhido por Carl era uma coroa de louros, marca da vitória. Já o de Daimler era uma estrela de três pontas uma vez que ele pretendia produzir motores para terra, ar e mar. Os dois nunca trabalharam juntos já que Daimler faleceria anos antes da fusão (que garantiria a sobrevivência das duas empresas) ocorrida em 1926. Também não veria o nome que a filha de um de seus representantes, Emile Jellineck, emprestaria a seu produto - Mercedes. Quando a fusão ocorreu, os símbolos de ambas as empresas - estrela de três pontas e coroa de louros - seriam unidos para sempre. Nas fábricas de Daimler e de Benz, passaram nomes que se tornariam ícones da indústria de automóveis. Alguns deles: Whilhelm Maybach, August Horch e Ferdinand Porsche. Para quem não sabe, Horch fundaria a AUTO UNION que depois se transformaria na AUDI. Ferdinand Porsche seria colaborador do nazismo ao projetar o motor do "carro do povo" - o VOLKSWAGEN. A marca PORSCHE surgiria pelas mãos de seu filho, Ferry Porsche. Já Maybach se uniria a um conde da época para projetar motores de dirigíveis. Pensou em Zeppelin ? Acertou ! Carl Benz morreu em 1929, três anos após a fusão de sua empresa com a Daimler e vinte e nove anos após surgir, também na Daimler, o primeiro carro que levaria um nome que mudaria não só o rumo da história como também estaria associado à sua própria marca - MERCEDES BENZ. Pesquisa: www.sapo.pt Há 120 anos... é verdade. Estes dois senhores alemães inventavam assim um meio de transporte que desperta paixões cada vez mais. O carro é uma "droga de quatro rodas" do qual não dispensamos. Se o automóvel deixasse de existir o mundo parava. Foi uma invenção muito importante para a mobilidade dos cidadãos mas usar e abusar dele é mau, como todas as coisas. É bom que todos nós nos habituemos a andar a pé e a usar os trasnportes públicos.Em Londres por exemplo tem de se pagar para entrar de automóvel no centro da cidade. É uma forma de descongestionar o trânsito e habituar as pessoas a não irem de carro, também para uma forma mais saudável de vida.Não tornes as coisas boas uma dependência.Brevemente e do ar vamos trazer-te a história do avião... Fica para o próximo episódio. |
quinta-feira, outubro 12, 2006
Violação em São Pedro!!!
Isto é vergonhoso! Qual a Pena para estes crimes? Que podridão andar a violar idosas! Por mim era capá-los a todos! Detido suspeito de violar sexagenária . A PSP deteve um indivíduo suspeito de violação de uma sexagenária e quatro jovens, um deles menor, por alegadas sevícias sexuais a um elemento do próprio grupo.Na passada terça–feira, a PSP da Figueira da Foz deteve um indivíduo na sua área de residência, por suspeita de violação de uma mulher da freguesia S. Pedro. O alegado violador, entre os 30 anos e os 40 anos, casado, terá praticado o crime no passado sábado, na casa da vítima e vizinha, com mais de 60 anos de idade.Segundo o DIÁIRO AS BEIRAS apurou, a vítima vive sozinha, na Cova/Gala. E terá primeiro apresentado queixa à Polícia por tentativa de furto e só depois por violação, indicando o mesmo indivíduo como autor dos dois crimes. O suspeito, depois de ter sido presente em tribunal, terça–feira, aguarda julgamento em liberdade, com apresentações diárias na esquadra da PSP. In diário "As Beiras" |
terça-feira, outubro 10, 2006
Porque é que se procura o maldizer?
segunda-feira, outubro 09, 2006
Um ano de L.I.S.P.
Como devem ter reparado os nossos leitores, há uma semana foi colocada na caixa de sondagens, uma sondagem, meramente académica, mas cujo resultado foi bastante interessante. A L.I.S.P. (Lista Independente de São Pedro), que ganhou as ultimas eleições com para aí 70% dos votos, e apesar de qua as sondagens têm o valor que lhes quisermos dar, obteve na nossa um resultado mediocre. Mas antes de revelar os resultados, há uma coisa a apontar. Há pessoas bastante confusas em relação ao actual Presidente da Junta. Segundo conseguimos constatar, e como é possivel visualizar aqui, houve "eleitores"(IP's), como o 66.249.65.48 ou o 85.241.114.57 que votaram em todas ou quase todas as opções, sendo que outros como o 85.241.124.203 ou o 85.241.122.152 votaram massivamente, contra e a favor respectivamente. Assim, e de modo a rectificar os resultados, foi considerado apenas 1 voto por cada número de IP em cada opção. 1. Muito bom como sempre 22 votos 28,6% 2. Razoavel, podia ser melhor 8 votos 10,4% 3. Mau, Pouco interventivo 7 votos 9% 4. Muito Mau, nunca foi grande coisa 38 votos 49,4% 5. Não estou nem aí para politiquices 2 votos 2,6% Das duas uma, ou a oposição votou em massa na nossa sondagem, ou há um ano atrás houve pessoas a votar em Carlos Simão, por falta de outros candidatos mais competentes. |
A Melhor anedota do mundo!!!
Um miúdo saía com uma rapariga judia e queria casar-se com ela, e para isso precisava da autorização do pai. Ao chegar a casa dela o pai explicou-lhe: - "Nós somos judeus e temos uma forma peculiar de fazer as coisas. Se quiseres casar com a minha filha tens que passar uma prova. Toma esta maçã e volta amanhã." O tipo saiu alucinado de casa. No dia seguinte voltou. - "Muito bem, disse o pai, que fizeste com a maçã?" - "Comi-a. Tinha fome. "O pai replicou: - "Vês! muito mal. Nós judeus descascamos a maçã e com a casca fazemos um delicioso licor. Partimos em duas e damos metade aos pobres e a outra repartimos com a nossa família. Metade das sementes vendemos no mercado e a outra metade, quando tivermos mais, plantamos. Já viste como somos? Bom, vou-te dar outra oportunidade. Toma este chouriço e volta amanhã. "O tipo saiu um pouco lixado e voltou no dia seguinte. - "Então, que fizeste com o chouriço?" - "Com o fio fiz uns cordões para os meus sapatos, com o chumbinho fiz um pendente para pôr no fio da sua filha. Parti o chouriço a meio, cortei-o em rodelas e metade dei aos pobres e a outra metade reparti com a família" - "Muito bem! E que fizeste com a pele?" - "Com a pele fiz um preservativo, mandei uma queca na sua filha e trago-lhe aqui o leite para fazer um galão!" |
sexta-feira, outubro 06, 2006
O comboio em Portugal- A história
quinta-feira, outubro 05, 2006
GD.Cova-Gala: 29º aniversário
Hoje 5 de Outubro, dia da Implantação da República, feriado nacional, também o GD.Cova-Gala faz anos! 29 anos de história desportiva. O clube organizou uma magnífica festa esta tarde, realizando um jogo amigável que acabou empatado a duas bolas. Parabéns ao Cova-Gala! |
quarta-feira, outubro 04, 2006
"A Nossa Terra" - Portugueses na América
A Cova Gala é a maior "aldeia" do mundo. Senão vejamos, tem 2 rios, tem mar, tem uma ilha e ainda tem uma colonia nos Estados Unidos. Da autoria de João Ferreira, jornalista do Standard Times, sendo parte integrante do livro "A nossa Vida", que relata a experiencia de Portugueses nos Estados Unidos, apresenta-se aqui algumas pequenas passagens de uma reportagem efectuada no porto de pesca de New Bedford. Aqui, pessoas da Cova Gala, emigrantes nos Estados Unidos, partilham as razões que os levaram até à terra do Tio Sam. A tradução é de Ricardo Manata, efectuada entre o jornal da noite e os programas seguintes na Dois, único canal aberto que não está lotado de novelas e concursos, tendo sido um trabalho que deu um particular gozo, dado as pessoas entrevistadas envolvidas e o conhecimento das situações descritas. É longo, mas vale a pena ler! Para o Mar, dentro de barcos…Os experientes pescadores portugueses, perseguindo os seus sonhos, ajudaram a fazer do porto de New Bedford o que ele é hoje, um líder mundial. . “O porto de New Bedford não seria o que é sem os portugueses”, disse Pedro Cura, dono do arrastão Fisherman. “Aqui, 65% da pescaria está nas mãos dos portugueses e descendentes de portugueses”, disse ele como matéria de facto, num tom de orgulho. O Fisherman, como muitos barcos da frota, tem tripulação portuguesa, que falam só português e comem só comida portuguesa. . Primeiro os portugueses perseguiram as baleias até aqui, quando o último dos pais fundadores, James Monroe, foi presidente nos anos de 1820’s. As correntes atlânticas empurraram a frota baleeira para os Açores, onde a população das ilhas faziam a vida reabastecendo os barcos ou subindo a bordo para ir para o mar. Quase dois séculos depois, Pedro Cura faz parte da última grande emigração de Portugal e dos Açores, para New Bedford. Ele está no grupo de emigrantes que deixou Portugal nos anos 70, veio para New Bedford, comprou barcos e alimentou a indústria da pesca, então em expansão. A aprovação do Acto de Magnuson de 1976, que alargou as águas territoriais americanas das 12 para as 200 milhas náuticas, para acabar com a pesca excessiva de barcos estrangeiros, cimentou essa expansão. . “Nós revitalizamos o porto de New Bedford”, disse Pedro Cura, “Começamos todos a evoluir. Houve uma época nos anos 80 em que toda a gente estava a comprar um ou dois barcos” Famílias recém chegadas e amigos, juntavam-se para guardar tanto dinheiro quanto conseguissem em trabalhos duros, desde usarem as suas capacidades de pesca a bordo dos barcos de outros até trabalharem nas poucas fabricas de têxteis que restavam, para poderem comprar os seus próprios barcos. “Os açorianos investiram em barcos de Escalopes, um duro e perigoso trabalho. Os pescadores do continente investiram em arrastões, onde tinham mais experiência”, disse Pedro Cura. . Os novos donos telefonavam para casa, para as suas aldeias nos Açores e em Portugal Continental para comporem as suas tripulações, sabendo que pescadores experientes estavam desejosos e à espera de atravessar o Atlântico pela promessa do sonho americano. Os pescadores portugueses são treinados do mesmo modo que a América treina os electricistas, têm de obter certificados de habilitação antes de terem a profissão. São-lhes passados um passaporte de pescador e a sua progressão de carreira é regulamentada. Hermínio Marçalo, de 64 anos, pescador reformado treinado em Portugal, veio para a América e voltou em 1981 após 12 anos, incapacitado por uma lesão num pé. . “Para ser pescador em Portugal, tive que ir para a escola de pesca”, disse o Sr. Marçalo. “Não podes ser pescador lá sem um exame físico anual. Muitos dos pescadores aqui não precisam qualquer tipo de treino. Eu diria que 90% dos que aqui trabalham como pescadores, trabalhavam em Portugal como pescadores. Todas estas pessoas vieram com experiência.” “Muitas pessoas vivem da indústria da pesca, e não são só os pescadores”, disse ele, “são os fornecedores de combustível, a indústria de processamento de peixe, são todos”. . O Sr. Cura que chegou em 1975, serve de exemplo da experiência portuguesa, na frota de New Bedford. Após apenas 3 anos nos Estados Unidos, ele era co-proprietário do arrastão São Paulo. “Eu era loucamente ambicioso”, disse o Sr. Cura, que vem de uma família de pescadores da Cova Gala, na zona centro da costa Portuguesa. “Quem for ambicioso em Portugal, tem de abandonar o país. Alguém que queira ter uma vida estável, que queira apenas ter uma vida calma, deve ficar em Portugal”. Apenas há dois anos, Pedro Cura convenceu João Rico, um experiente Imediato na Cova Gala, para se juntar à sua tripulação no Fisherman. O Sr. Rico, com 38 anos, casado e pai de 2 crianças, quando o convite veio, achou que valia a pena o risco. No entanto, ele acha que deverá ser o último pescado a deixar a Cova Gala para New Bedford. . “Já tinha a minha vida organizada lá, mas lá tinha que esticar o meu dinheiro” disse João Rico, “Não me arrependo de me ter mudado para cá. Acho que foi a melhor decisão que alguma vez fiz na vida”. João Rico revelou que ganha tanto em 3 meses trabalhando em New Bedford como ganharia em 1 ano trabalhando em Portugal. . Luís Marçalo, o engenheiro a bordo do Fisherman, da família de Hermínio Marçalo, veio para a América com a esposa e as filhas, também pelo dinheiro. Ele era electricista na Marinha Mercante em Portugal, no início dos anos 90, muitas vezes longe da família por períodos até 5 meses de cada vez. Quando surgiu a oportunidade de ir para New Bedford, agarrou-a com as duas mãos. As suas filhas, Ana e Carolina, no entanto, regressaram a Portugal para trabalhar e estudar. A esposa quer juntar-se a elas, mas o dinheiro aqui é demasiado bom para se deixar passar. ”Se pudesse, voltava para lá hoje”, disse luís, “Mas não é assim tão fácil. Para trabalhar quatro ou cinco meses num ano… prefiro estar aqui” . Nos anos 70, a decisão de deixar Portugal para a América era fácil, disse o Sr. Cura, o país estava envolto em lutas políticas e uma economia pobre. “Podíamos ter facilmente uma vida melhor aqui”, disse ele, “era mais fácil para nós chegarmos aqui e encontrarmos trabalho imediatamente” . Hermínio Marçalo deixou Portugal após a Revolução de 25 de Abril de 1974, imaginando que uma vida melhor o esperava na América. “Nessa altura as coisas não estavam bem em Portugal”, disse ele, “aqui, dei aos meus filhos um futuro melhor do que lhes conseguiria dar lá”. . “Dado o fluxo de pescadores portugueses, para um emigrante, trabalhar em New Bedford é muito parecido com trabalhar em Portugal”, diz João Rico, “A adaptação aqui não foi nada difícil” . “Quando aqui cheguei, gostei disto imediatamente”, diz Pedro Cura, ”Disse ao meu Pai – Eu quero ficar aqui” . Uma cena familiar formou-se numa manhã de sol primaveril nas docas: Um pequeno grupo de pescadores reformados juntou-se num círculo para o seu habitual encontro matinal. Trocam informações e partilham pequenas conversas. Encontram-se quase todas as manhãs, desde que o tempo permita, tal como os seus conterrâneos em Portugal fazem, ano após ano. Onde os pescadores reformados vivem, depende em parte, de que lado do Atlântico a sua família reside, diz Hermínio Marçalo, que divide o seu tempo entre a Cova gala e New Bedford. Outras considerações são também tidas em conta, como diz ele: O custo de vida é mais baixo em Portugal. Ele tem uma casa na Cova Gala, mas aqui é alugada e lá há mais tempo para apreciar a vida com os amigos. Além disso obteve um bónus por se ter mudado para a Cova Gala. O seu problema no pé está curado graças a terapia local. “O tratamento foi muito fácil. O meu médico disse-me – O teu tratamento é andar descalço na areia” |